Goldman Sachs só apoiará empresas com diversidade na diretoria do conselho

Goldman Sachs só apoiará empresas com diversidade na diretoria do conselho

O banco Goldman Sachs, uma das principais empresas globais de gestão de valores e investimentos, declarou uma nova política de negócios: o banco não apoiará mais empresas que queiram abrir seu capital na bolsa de valores (IPO) se em sua diretoria só tiverem homens brancos. A recomendação para as empresas é que invistam em diversidade na diretoria do conselho.

O anúncio da companhia saiu diretamente do Fórum Econômico Mundial de Davos, feito por David Solomon, CEO do Goldman Sachs Group. Em entrevista para a CNBC, canal de notícias sobre negócios, Solomon afirmou:

“A partir de 1º de julho nos EUA e na Europa, não aceitaremos uma empresa a menos que haja pelo menos um candidato integrante de grupos minoritários no conselho, com foco em mulheres”.

Essa exigência do banco segue uma tendência global em que instituições financeiras, acionistas e investidores têm se posicionado a favor dos valores de sustentabilidade (ESG), entre eles a diversidade. A composição de conselhos corporativos sem um mínimo de diversidade, apenas com homens brancos, não é mais aceitável.

Leia também: Como promover diversidade nas empresas e transformar a cultura corporativa

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A BlackRock, por exemplo, maior gestora de fundos de investimentos do mundo, se posicionou recentemente sobre a responsabilidade socioambiental da companhia e de todas as empresas que recebem seus investimentos. O seu CEO, Larry Fink, destaca-se como pioneiro entre investidores a defender sustentabilidade e propósito, impulsionando outros acionistas a fazerem o mesmo.

Saiba mais: Sustentabilidade é palavra de ordem na nova carta de Larry Fink, CEO da BlackRock

E o Goldman Sachs prometeu aumentar ainda mais a exigência por diversidade na diretoria. Em 2021, o banco passará a exigir das empresas que quiserem abrir seu capital no mínimo dois diretores pertencentes a grupos minoritários, ou seja, diversidade baseada em orientação sexual, identidade de gênero e etnia.

Segundo comunicado do banco, a decisão foi tomada após o levantamento de que mais de 60 empresas europeias e americanas abriram seu capital nos últimos dois anos sem terem uma mulher ou pessoa não branca em seu conselho.

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Escrito por Marcos Cardinalli

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