Fórum Econômico Mundial reúne mais de 10 mil inovadores em plataforma UpLink

Fórum Econômico Mundial reúne mais de 10 mil inovadores em plataforma UpLink

A inovação está em alta! O Fórum Econômico Mundial reuniu mais de 10 mil inovadores em sua plataforma UpLink – uma ferramenta que conecta empresários, universidades, organizações, empreendedores e ativistas para alinhar ideias e projetos ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Criada na edição do WEF de 2020, em parceria com a Salesforce e a Deloitte, hoje contém mais de 900 projetos inovadores e 12 comunidades digitais.

“UpLink é uma forma única de melhorar o estado do mundo”, disse John Dutton, Head do UpLink, na última edição do Fórum Econômico Mundial. “Tenho muito orgulho do Fórum, em cooperação com seus parceiros, ter desenvolvido uma ferramenta para conectar empreendedores e acelerar novas ideias. A inovação que vimos no ano passado nos deixa muito esperançosos para o futuro”.

1. Cultivar 1 trilhão de árvores
A Trillion Tree lançou a campanha de 1t.org, com o objetivo de conservar florestas, restaurar ecossistemas florestais e cultivar um trilhão de árvores até 2030. A ideia surgiu na edição passada do WEF, como a finalidade de apoiar a Década das Nações Unidas sobre Restauração de Ecossistemas (2021-2030). Que tal você plantar também uma árvore?

2. Mercado para créditos de carbono florestal
Mais uma iniciativa focada em reflorestamento é a da Pachama. A startup está desenvolvendo um mercado moderno para créditos de carbono florestal. Ela usa sensoriamento remoto por meio de imagens de satélite e drones. Assim monitora e valida projetos de reflorestamento e prevenção de desmatamento. A Pachama também faz a conexão desses projetos com empresas que buscam compensar suas emissões de carbono por meio de um mercado online baseado em dados. Até agora, a startup validou cerca de 30 projetos florestais em três continentes e os conectou a empresas como Microsoft, Shopify e Softbank.

3. Economia circular em alta
O UpLink também fez parceria com The Circulars para dar o pontapé inicial em busca por inovação focada em economia circular. Para isso, foi lançado o programa Circulars Accelerator, que conectará líderes da indústria com 15 empreendedores inovadores para expandir a inovação disruptiva em um ritmo não alcançado até agora. A ideia é criar um ecossistema circular global colaborativo, gerando impacto em grande escala. Um exemplo é a empresa StixFresh, sediada na Malásia. A companhia desenvolveu uma tecnologia que estende a vida útil de produtos frescos em até 14 dias. Ela produz adesivos vegetais, que reconstroem biologicamente os compostos de autodefesa de frutas frescas, criando uma barreira natural para desacelerar as reações de decomposição causadas pela atividade bacteriana ou fúngica. Isso evita o desperdício de alimentos.

4. Protegendo nossos oceanos
O Ocean Solutions Sprint reúne soluções para combater a pesca ilegal e a poluição por plástico que degradam habitats dos recifes de coral nos oceanos. Um grupo de 11 especialistas inovadores está desenvolvendo um programa para acelerar e dimensionar seu impacto para produzir uma mudança sistêmica global.

5. Energia solar purifica água
O Desolenator criou um projeto que usa energia solar para purificar a água em regiões onde há comunidades atigindas pela pandemia da Covid-19. O projeto envolve a parceria de organizações não governamentais (ONGs), governos locais, empresas e universidades da Índia e do Reino Unido.

6. Voar ecologicamente
A Fly Green Alliance lançou o programa FGA Travel Smart, que apóia compromissos de carbono neutro e analisa planos de viagem em nível corporativo, com foco em uma política de viagens sustentável. A ideia é promover soluções que unem companhias aéreas, aeroportos, fornecedores de combustível, clientes e tecnologia na missão de estimular a demanda por voar de forma ecológica, com o objetivo de reduzir as emissões de carbono globalmente.

7. Embalagem de “plástico” biodegradável
A embalagem parece plástico, funciona como plástico – mas é totalmente compostável. A marca israelense TIPA está inovando no campo do design de embalagens. Ela cria produtos de plásticos flexíveis e biodegradáveis que podem ser jogados fora como uma casca de laranja ou de banana. A empresa já substituiu mais de 2.000 toneladas de filmes plásticos convencionais por alternativas compostáveis e continua a se expandir.

8. Inteligência artificial inclusiva
Além da plataforma UpLink, outras iniciativas ligadas à inovação foram destaque no Fórum Econômico de Davos, como o lançamento do Global AI Action Alliance (GAIA), uma nova iniciativa emblemática para acelerar a adoção de inteligência artificial (AI) inclusiva, transparente e confiável em todo o mundo. A GAIA é uma nova plataforma colaborativa que reúne mais de 100 empresas, governos, organizações internacionais, organizações sem fins lucrativos e acadêmicas, com o compromisso de maximizar os benefícios sociais da IA ao mesmo tempo em que minimiza seus riscos.

9. Combater a fome com Hubs de inovações alimentares
Como resolver o problema da segurança alimentar? Globalmente, quase 2 bilhões de pessoas não têm acesso a alimentos seguros e nutritivos suficientes e 690 milhões sofrem de fome. Para enfrentar esse desafio, o WEF, junto com o governo da Holanda e ários parceiros do setor público e privado, lançaram o Food Innovations Hub (centro de inovações alimentares). É uma plataforma multissetorial que pretende revolucionar o sistema alimentar global, trazendo inovação e novas tecnologias em escala para atender às necessidades locais. O desafio será mudar a forma como os alimentos são produzidos e consumidos no mundo. Isso inclui mudar as práticas de mais de 500 milhões de pequenos agricultores e os padrões de consumo de 7,7 bilhões de indivíduos. Mais de 20 organizações estão liderando esse projeto, que já tem trabalhos em andamento na Colômbia, na Índia e em vários países africanos. O Hub será levado à Cúpula dos Sistemas Alimentares das Nações Unidas neste ano.

10. Energia elétrica para frotas urbanas
A Global New Mobility Coalition do WEF lançou a Zero Emissions Urban Fleets (ZEUF), uma rede colaborativa que ajudará a sincronizar ações globais com foco no uso de energia elétrica em frotas urbanas. Ao torná-las elétricas, é possível mitigar mais de 70% das emissões de CO2 e remover 50% da poluição do ar da cidade. A rede conta com a parceria de empresas como Uber, T&E, EuroCities, Free Now, LeasePlan, Door2Door, Lime, Blot, Voi, AEDIVE, Polis, The Climate Group e Race to Zero. O objetivo é começar com as cidades europeias, com o objetivo de conseguir frotas elétricas em 50% e 100% até 2025 e 2030, respectivamente.

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