ENERGIA – Tendências de investimento no Brasil, China, Índia e África do Sul

22 de setembro de 2010

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Após a Conferência do Clima, em Copenhague, os países abordados no estudo a seguir – agora rotineiramente conhecidos como BASIC – têm tido um papel muito importante e visível na resposta às mudanças climáticas. É o que afirma o relatório Corporate Clean Energy Investment Trends in Brazil, China, India and South Africa.
O estudo fornece dados para um panorama da história que se desenrola e está literalmente mudando o mundo – corporações vão surgir e prosperar em um planeta onde a demanda de energia aumenta e há a necessidade de se reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
De acordo com o documento, é uma visão “arrogante” acreditar que as soluções tecnológicas para as mudanças climáticas irão, inevitavelmente, emergir das nações desenvolvidas. Tendo estruturas políticas certas e capacidade de levar a ciência e habilidades de engenharia ao mercado global, há todas as chances para que a ruptura tecnológica exigida por uma nova configuração mundial venha dos países em desenvolvimento.
O relatório cria uma base de conhecimento sobre prioridades corporativas para gestores, investidores e empreendedores compreenderem a dimensão da oportunidade de mercado que se apresenta em face da necessidade primordial de redução de emissões de gases de efeito de estufa.
Principais descobertas:
1. Empresas de países BASIC estão fazendo investimentos muito importantes em energia limpa.
A escala dos investimentos corporativos nos quatro países estudados, especialmente na China, que é o maior investidor do mundo nesta área, é muito grande. Esses investimentos estão sendo conduzidos pela regulamentação, mas também por outras considerações puramente comerciais como redução de custos e segurança energética.
2. Sinais políticos de alto nível são necessários e úteis.
Todos os países estudados possuem uma estrutura legislativa que estabelece princípios e aspirações para maior eficiência energética e utilização de energias renováveis. Esses sinais de alto nível podem influenciar os investimentos, mas também criar expectativas sociais que ajudam a forma as políticas internas da empresa.
3. Além de sinais de alto nível, uma regulamentação clara e específica também é necessária.
Embora os sinais políticos sejam necessários, as decisões de investimento corporativo são mais fortemente influenciadas por regulamentações que estabeleçam requisitos muito específicos e mecanismos para a ação. Um estudo recente do Chatham House descreve isso como uma “política de investimento” da classe.
4. MDL tem contribuído, e deveria ter mais reconhecimento por seu papel futuro.
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) tem desempenhado um papel importante no incentivo do o investimento corporativo, sobretudo em energias renováveis. O futuro incerto do MDL pode afetar os níveis de investimento empresarial nos países em BASIC.
Resumo dos resultados por país
Eficiência Energética – Brasil
• fortes exigências regulamentares para o setor de energia estão tendo efeito sobre investimento corporativo
• Em outros setores industriais, política e regulamentação existem, mas não estão tendo um papel importante nas decisões de investimento das empresas
• Empresas gostariam de ver o bom desempenho reconhecido, por exemplo, por meio de um índice corporativo de eficiência energética ou contratos individuais com o governo.
Confira o estudo Corporate Clean Energy Investment Trends in Brazil, China, India and South Africa na íntegra

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