Nadine Gasman | ONU Mulheres: Todos unidos por um mundo igualitário

Nascida no México e filha de pais franceses, a médica Nadine Gasman iniciou sua trajetória na ONU em 2005, como representante do Fundo de População das Nações Unidas. Hoje, em 2016, a Dra. Gasman é representante do escritório da ONU Mulheres no Brasil, e não poupa esforços para realizar ações para construir um mundo igualitário, que respeite a diversidade e os direitos das mulheres.

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Em sua vídeo-palestra na Plataforma Liderança com Valores, Nadine conta sobre a desigualdade existente, ainda hoje, entre homens e mulheres no Brasil, assim como a importância do setor privado na consolidação de políticas voltadas para a diversidade de gênero.

Nadine trabalha por um futuro ideal, no qual a diversidade seja respeitada, e as pessoas que enfrentam situações de preconceito e/ou desigualdade sejam colocadas em relações de igualdade com as demais.

Para isso, a ONU criou a Agenda 2030, um plano estratégico para o futuro do planeta. É guiado por 169 metas e 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e busca, em 14 anos, a consolidação dos direitos humanos e da igualdade de gênero.

Nivelar as condições e oportunidades de uma sociedade tão homogênea não é tarefa fácil. Por isso, Nadine afirma que é um trabalho para todos:

“O esforço nos próximos 15 anos, para ter um planeta 50-50 e consolidar a igualdade de gênero, é uma mudança que começa com cada um de nós, homens e mulheres, fazendo o que for necessário para mudar a situação”.

Segundo a doutora, no Brasil, as mulheres ganham, em média, 25% a menos do que os homens fazendo o mesmo trabalho. E uma mulher negra ganha 300% menos do que um homem branco. Portanto, para se conquistar respeito aos direitos das mulheres é preciso um trabalho de engajamento que passa por uma educação interna, familiar, social e, até mesmo, empresarial.

Além disso, a violência contra as mulheres é um ponto importante a ser combatido na busca por uma sociedade mais igualitária. De acordo com Nadine, o Brasil ficou em quinto lugar em um ranking, que avaliou 83 países, sobre a violência contra o sexo feminino. O país também possui altos índices de assassinatos de negras e transexuais, o que demonstra a urgência da situação.

Como especialista em diversidade e igualdade de gênero, a Dra. Nadine Gasman abriu o bloco de diversidade no evento da Plataforma Liderança com Valores, fomentando a necessidade de amadurecimento das análises e ações tomadas, até agora, para a solução dessa desigualdade social.

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