Com 30 anos no Brasil, latinha de alumínio marcou a sustentabilidade no país

Com 30 anos no Brasil, latinha de alumínio marcou a sustentabilidade no país

Presente nos mais variados tipos de estabelecimento, a latinha de alumínio começou a ser fabricada no Brasil durante o ano de 1989, causando um grande impacto no mercado nacional. Além de todos os benefícios que a embalagem oferece – são mais leves e práticas, mantém a qualidade do líquido em seu interior e facilita os processos de logística e armazenamento -, ela simboliza um marco para a sustentabilidade no país.

“As latinhas trouxeram aos brasileiros o conceito de sustentabilidade. Mais do que isso, promoveram a criação de um modelo de logística reversa, sendo responsáveis pela inserção de milhares de pessoas e estabelecimentos no mercado de reciclagem, movimentando mais de R$ 1 bilhão por ano”, explica Eunice Lima, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Novelis, maior produtora de chapas de alumínio para latas de bebidas e maior empresa de reciclagem de latas do mundo.

Leia também: Novelis comemora os 30 anos da latinha de alumínio no Brasil

Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), o Brasil é líder mundial na reciclagem dessa embalagem. Atualmente, 97,3% das latinhas de alumínio são recicladas no país. O alumínio das latinhas pode ser reciclado e reaproveitado por inúmeras vezes, sem perder suas propriedades.

Índices de reciclagem de embalagens no Brasil – 1997 a 2017 (em %). Fonte: Abralatas

Para o presidente executivo da Abralatas, Cátilo Cândido, a latinha de alumínio para bebidas influenciou um tema muito maior no Brasil: a economia circular. “A lata é símbolo de reciclagem, um termo que engatinhava em 1989, quando a primeira lata saiu da fábrica de Pouso Alegre, Minas Gerais. Possui ainda um ciclo de vida relativamente curto, já que leva poucos meses para voltar ao ponto de venda após o consumo e descarte, formando um conceito perfeito de economia circular”, pontua.

Cândido ressalta, ainda, que o padrão de logística reversa da lata serviu de modelo para a formulação da Política Nacional de Logística Reversa (PNRS), que orienta a coleta seletiva no país e tenta estimular o reaproveitamento de resíduos descartados. “Isso representa um ciclo de vida com menor emissão de gases de efeito estufa em relação a outras embalagens”.

A cadeia da latinha de alumínio fomenta ainda outras questões relacionadas à sustentabilidade, como a promoção e desenvolvimento de cooperativas de reciclagem e a inserção e profissionalização de catadores.

A Associação Reciclázaro, por exemplo, que é parceira da Novelis, promove programas de reinserção social para que pessoas em situação de vulnerabilidade possam restabelecer sua participação ativa como cidadãs por meio de ações socioambientais que estimulem atividades de geração de renda, como a coleta de materiais para reciclagem. Os participantes do programa são instruídos, de forma coletiva, a conhecerem e defenderem os seus direitos básicos de cidadania.

Saiba mais sobre como a Novelis e Reciclázaro contribuem com a diversidade e inclusão na cadeia de valor da latinha de alumínio:

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