O consumo de papel reciclado – que já foi considerado símbolo do “ecologicamente correto”-, está em queda. Aos poucos, seu uso está sendo substituído por papéis com outros selos de sustentabilidade, como o FSC, que atesta que o produto vem de florestas plantadas, e o Carbon Footprint – que informa ao consumidor o total de carbono que o produto emite na atmosfera.
A mudança é fruto da redução de custos por parte dos grandes consumidores de papel e também da melhora dos padrões ambientais da indústria papeleira, por exigência de clientes internacionais.
“O papel branco de origem certificada é equivalente ao papel reciclado, em termos de impacto ambiental, pois ambos têm origem em florestas plantadas”, afirma Elizabeth de Carvalhaes, diretora da Bracelpa, entidade que reúne fabricantes de celulose e papel. Além disso, a crise internacional colocou um freio na demanda por papel em geral, entre eles o reciclado.
Mesmo empresas que foram precursoras no uso em grande escala do papel reciclado, como a fabricante de cosméticos Natura e o Banco Real, já reduziram o uso desse material. No ano passado, a Natura aboliu o reciclado dos seus catálogos, que passaram a ser impressos em papel couché, e agora o fará no relatório anual de resultados.
(Agência Envolverde)
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