Selo Solar gera grande interesse de empresários e investidores

Selo Solar gera grande interesse de empresários e investidores

A crescente busca de investidores por projetos de geração fotovoltaica no país tem despertado um grande interesse pelo Selo Solar, criado pelo Instituto Ideal (Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina), em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Lançado em abril, o Selo Solar é concedido a empresas e instituições que consumam eletricidade solar, seja através da compra de energia no mercado livre ou instalando seu próprio sistema fotovoltaico.

“Diversas empresas já procuraram o Ideal e mostram interesse em planejar seus projetos de geração fotovoltaica já pensando na obtenção do Selo Solar”, explica a gerente em projetos em energias renováveis da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, Paula Scheidt Manoel, que apoiou o Instituto no desenvolvimento do Selo Solar.

No último dia 14, a certificação foi apresentada no IV Colóquio Solar – SolarInvest 2012, em São Paulo e no dia 16, na Câmara de Comércio Brasil-Alemanha (AHK-SP). Empresários e investidores presentes em ambos eventos fizeram inúmeras perguntas sobre formas de obtenção da certificação,revelando uma nova postura do meio empresarial. “Estamos obtendo justamente a resposta que esperávamos ao criá-lo, que é incentivar a geração solar fotovoltaica no país”, afirma Paula.

O presidente do Instituto Ideal, Mauro Passos, que esteve presente nos dois  eventos, comemora a acolhida do Selo pelo setor e os avanços que vêm ocorrendo no país na área solar. “O mercado está cada vez mais receptivo ao uso das energias renováveis e, num país como o Brasil, com grande incidência solar, esta realidade é irreversível”, diz.

Saiba mais sobre o Selo Solar

O Selo Solar foi lançado em abril de 2012 com o intuito de incentivar novos projetos de geração solar fotovoltaica no Brasil. É uma iniciativa do Instituto Ideal, organização não governamental com sede em Florianópolis voltada à divulgação e promoção das fontes alternativas de energia. Foi colocado em prática em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, organização civil sem fins lucrativos responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país.

Enquanto o Ideal responde pela concessão do Selo e cumprimento das regras básicas, a CCEE, sediada em São Paulo, verifica a autenticidade dos contratos de compra da energia solar. O processo de criação do Selo teve o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ.

Exigências para obtenção

Podem solicitar o Selo Solar consumidores livres ou autoprodutores de energia fotovoltaica que tiverem um consumo mínimo de eletricidade solar conforme a quantidade total de energia que utilizam. Por exemplo: consumidores classificados no subgrupo tarifário A1, que normalmente demandam grandes quantidades de energia, terão que consumir, no mínimo, 1.000 MWh por ano de eletricidade solar. Essa energia poderá ser adquirida no mercado livre ou via sistema de autoprodução.

Na outra ponta, consumidores classificados no subgrupo tarifário B, aqueles que demandam quantidades menores de energia, como alguns edifícios comerciais, terão que consumir no mínimo 50 MWh anuais para ter direito a utilizar o Selo Solar. Uma vez autorizado o uso, o Instituto publicará no website www.selosolar.com.br o nome do portador do Selo Solar. No caso de consumidores livres, os candidatos ao Selo deverão possuir um contrato de compra de eletricidade solar de no mínimo cinco anos.

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