Novo parâmetro de ocupação urbana para São Paulo

setembro de 2012

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A Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR) apresenta o maior lançamento imobiliário de São Paulo em 2012, que transformará uma área degradada em referência em sustentabilidade e planejamento urbano.

Ocupando um terreno de aproximadamente 80 mil m² na zona sul da capital paulista, o complexo multiuso Parque da Cidade está totalmente integrado a uma área verde de 22 mil m².

O projeto está em completa harmonia com os planos municipais de revitalização da região da Chucri Zaidan, estabelecidos pela Operação Urbana Água Espraiada da Prefeitura Municipal de São Paulo.

O Parque da Cidade é composto por 10 edificações, sendo cinco torres corporativas, uma de escritórios, duas residenciais, um shopping e um hotel, e tem como eixo principal um grande parque linear de 62 mil m², aberto ao público e dotado de infraestrutura de serviços e lazer, como restaurantes, teatro, playgrounds, ciclovias, entre outros atrativos que garantirão o fluxo constante de pessoas sete dias por semana, inclusive fora do horário comercial. O conjunto de soluções dos projetos arquitetônico e paisagístico observa os impactos ambientais, a qualidade de vida das pessoas e também os benefícios para a região.

Com um Valor Geral de Vendas da ordem de R$ 4 bilhões, a implantação do projeto trará melhorias para o bairro com serviços de infraestrutura, acessibilidade e mobilidade urbana.  Quando pronto, no empreendimento devem circular 65 mil pessoas diariamente, das quais 25 mil representam uma população fixa de moradores e profissionais, o que acarretou um cuidado especial no planejamento para promover a integração dos transportes públicos e incentivar o uso de veículos não poluentes.

As características do Parque da Cidade permitiram seu ingresso no seleto grupo que participam do Climate+, programa internacional da cúpula C40 e da Clinton Foundation que atualmente apoia 18 projetos no mundo, escolhidos como referência para outros empreendimentos quanto ao desenvolvimento urbano e à redução da emissão de CO2. O Parque da Cidade também é elegível para receber uma certificação inédita na América do Sul, o LEED ND (Neighborhood Development), concedido a empreendimentos capazes de impactar positivamente em seu entorno.

“São Paulo é uma metrópole que propõe grandes desafios. Cada detalhe do Parque da Cidade foi cuidadosamente planejado para melhorar a vida das pessoas e trazer impactos sociais e ambientais positivos para a região e para a cidade”, acrescenta Paulo Melo, diretor regional da OR.

O Projeto

O Parque da Cidade traduz o que a OR entende por sustentabilidade ao conjugar preservação ambiental e compromisso com a promoção do desenvolvimento humano, econômico e cultural. O conjunto inédito de soluções consideram metas em otimização do uso do solo, transporte e acessos, redução de CO2, além da gestão de água, energia e resíduos.  Ao fim, essas soluções reduzirão substancialmente os custos da operação do projeto.

A partir do parque linear, definido como eixo central, a disposição e orientação das torres atendem às funcionalidades previstas e, ao mesmo tempo, potencializam os preceitos de sustentabilidade. As torres corporativas têm suas fachadas mais amplas voltadas para o Norte e para o Sul, garantindo maior iluminação natural e menor incidência de calor, o que reduzirá os custos de refrigeração e o uso de iluminação artificial. As duas unidades residenciais estão localizadas do lado oposto, tendo as torres corporativas e as árvores do parque como barreiras acústicas para os ruídos provenientes da Marginal Pinheiros.

A torre do Office e o Shopping Center estão localizados nas extremidades do parque, em lados opostos, contribuindo na dinamização e ativação econômica da área. O Hotel está situado ao lado do Shopping, aproveitando a gama de serviços (lojas, lazer, conveniências) que garantirão a movimentação durante os fins de semana.

O paisagismo desempenha um papel fundamental dentro do Parque da Cidade. Os 22 mil m² de áreas verdes minimizam as ilhas de calor, atuam como barreiras acústicas e barreiras de ventos e favorecem a retenção de águas pluviais com os jardins de chuva e bacias estendidas.

Para aprimorar significativamente a acessibilidade ao local, serão realizadas melhorias no acesso ao transporte público e a construção de generosas calçadas para pedestres. Para reduzir o uso de veículos, estão previstos programas de incentivo à carona, com vagas preferenciais para carros compartilhados, além de vagas dedicadas para carros elétricos com pontos de recarga. O complexo terá ciclovia interna e estruturas de bicicletários e vestiários.

Entre as soluções previstas está a coleta de resíduos sólidos à vácuo, a partir de tubulações com entradas específicas para cada tipo de resíduo. A construção de estação de tratamento, devolvendo o efluente à natureza em condições adequadas, o esgoto a vácuo e um sistema de irrigação inteligente, com estações meteorológicas, são alguns dos destaques das soluções ligadas à gestão dos recursos hídricos.

Parque da Cidade em númerosProjeto Arquitetônico: Aflalo & Gasperini Arquitetos.Paisagismo: Pamela Burton & Company e DW Santana. Consultoria em sustentabilidade: Arup.Área: aproximadamente  80 mil m².Área construída projetada: aprox. 600 mil m².Detalhe do terreno: 450 metros de fachada para a Marginal Pinheiros.Unidades/áreas privativas: cinco torres corporativas/total de 180.000 m²; uma torre de escritórios com 612 unidades/27.000 m²; duas torres residenciais com um total de 399 unidades/62.000 m²; um shopping center com ABL (Área Bruta Locável) de 22.400 m²;  um hotel/25.000 m²; e seis restaurantes/total de 1800 mil m².Estrutura do parque: restaurantes, quiosques, playground, lago, espaço cultural, etc.Áreas Verdes: total de 22 mil m².Destaques do paisagismo: plantio de mais de mil árvores, de 30 espécies nativas; vegetação segue paleta de gradação de cores.Ocupação populacional (projeção): total de 65 mil pessoas/dia; sendo 25 mil residentes e indivíduos que trabalham no Parque da Cidade; e 40 mil entre transeuntes e moradores do entorno.Calçadas: Amplas atendendo as normas e requisitos da Operação Urbana Água Espraiada.VGV: aproxidamente R$ 4 bilhões.

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