PARCERIA – Vivo, Nokia, IES2 e Fundação Telefônica|Vivo iniciam programa piloto PALMA

PARCERIA – Vivo, Nokia, IES2 e Fundação Telefônica|Vivo iniciam programa piloto PALMA

As empresas Vivo, Nokia, IES2 e a Fundação Telefônica|Vivo iniciam, a partir do dia 02 de abril, o programa piloto PALMA – Programa de Alfabetização na Língua Materna –  em quatro cidades do Estado de São Paulo: Ourinhos, Santos, Franca e Itatiba.

Idealizado pelo professor José Luis Poli, da empresa IES2 – Inovação, Educação e Soluções Tecnológicas, o projeto PALMA utiliza smartphones como ferramenta de alfabetização.

A aplicação se dá por meio de um software e um sistema WEB de controle da aprendizagem, ambos especialmente desenvolvidos para o programa.

O objetivo é desenvolver competências básicas de leitura e escrita por meio digital. Para isso, jovens e adultos em estágio inicial de alfabetização receberam gratuitamente um telefone celular tipo smartphone, por meio do qual acessam diariamente o programa. Lições sonorizadas desenvolvidas a partir do método fônico complementam a alfabetização em cinco níveis: alfabeto, sílabas simples, sílabas complexas, vocabulário e interpretação de texto.

As escolas participantes em Santos e Ourinhos foram selecionadas, dentre aquelas que participam do Projeto Aula Fundação Telefônica, pela Fundação Telefônica|Vivo, com o objetivo de eleger espaços de experimentação e de validação de metodologias inovadoras no ensino.

No total, 120 alunos e cerca de 10 educadores participarão do Projeto PALMA. Os aparelhos utilizados pelos participantes foram cedidos pela Nokia e para viabilizar o acesso ao conteúdo, a Vivo ofereceu a conexão gratuita de dados e SMS, e a consultoria para o desenvolvimento do aplicativo.

Avaliação digital

O desempenho será medido ao final de cada atividade, através de um sistema de monitoramento instantâneo, via mensagem SMS. Após o envio das mensagens, o sistema aufere o desempenho da classe e com isto a professora tem o mapa individualizado da aprendizagem do aluno. Os mesmos dados também são acessados pelo diretor da escola e pelo secretário municipal da educação.

A duração do programa PALMA é de dois anos, seguindo o mesmo tempo de duração dos cursos da EJA – Educação de Jovens e Adultos, do governo federal, e compreende três áreas de abrangência: Português, Matemática e Ciências. Em 2011, o programa foi testado com 160 alunos da rede pública de ensino com resultados positivos e se configura como uma solução viável para acelerar a queda do índice de analfabetismo no país.

A ideia inicial partiu da constatação de que a maioria das pessoas tem familiaridade com os celulares, inclusive jovens e adultos analfabetos. O passo seguinte foi criar um programa que permitisse a alfabetização pela combinação de sons, letras, números e imagens, para aparelhos celulares.

“Abracei esta causa após conhecer mais sobre a realidade desses trabalhadores, que não conseguem progredir por não saberem ler, ao menos, um contrato de trabalho. O PALMA tem condições de ampliar a oferta de alfabetização para todas as regiões do país”, diz o professor Poli.

A divulgação de informações detalhadas do CENSO 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deixa clara a dificuldade de erradicação do analfabetismo, especialmente entre pessoas com mais de 15 anos. De acordo com os dados, existem 14,1 milhões de analfabetos plenos e mais 35 milhões de analfabetos funcionais. Segundo a UNESCO (2010), a cada ano extra de escolaridade aumenta a renda individual em até 10% e, a cada ano adicional de escolaridade, aumenta a média anual do PIB em 0,37% (Relatório de Desenvolvimento Humano, 2005).

Escolas participantes:

Ourinhos
EMEF Profa. Jandira Lacerda Zanoni
EMEF Profa. Amélia Abujamra Maron
Santos
UME Profa. Therezinha J. S. Pimentel
Franca
UNAT – Universidade aberta da 3ª Idade
EMEF  Florestan Fernandes
EMEF José Mario Faleiros
Itatiba
EMEB Profa. Inês do Prado Zamboni

Sobre a Fundação Telefônica|Vivo

A instituição atua com o fim de contribuir para o desenvolvimento social do Brasil. Criada em 1999, a Fundação Telefônica incorporou os projetos do Instituto Vivo em 2011, em função da fusão entre a Vivo e a Telefônica. A atuação é voltada para o acesso à  educação, a melhoria da qualidade educativa e a divulgação do conhecimento.

Para isso, desenvolve iniciativas de combate ao trabalho infantil, estímulo ao uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na educação e aprendizagem, de desenvolvimento local e voluntariado empresarial. O Grupo Telefônica possui, ainda, fundações em 13 países. Para conhecer mais, acesse  www.fundacaotelefonica.org.br.

Mais informações:
Marli Romanini: (11) 3035-1971 | [email protected]

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