PARCERIA – Movimento CYAN, da Ambev, e WWF-Brasil iniciam recuperação do Córrego Crispim

PARCERIA – Movimento CYAN, da Ambev, e WWF-Brasil iniciam recuperação do Córrego Crispim

O Projeto Bacias, uma iniciativa do Movimento Cyan, da Ambev, em parceira com o WWF-Brasil, apresenta os primeiros resultados do ecomapeamento da Microbacia do Córrego Crispim e o plano de ação para despoluir as águas da região. A pesquisa, realizada de porta em porta nas áreas urbana e rural da microbacia, foi feita em novembro de 2010 e reuniu informações sobre a população e sua relação com o córrego, suas expectativas e interesse em recuperá-lo. O Projeto Bacias, piloto no Distrito Federal, tem como intuito melhorar a gestão e as condições dos recursos hídricos desse território.

O estudo feito no córrego identificou, por exemplo, que a maior parte da população tem interesse em participar de um projeto para revitalizar a região: das pessoas que não conhecem o local, 26% têm interesse pelo projeto. Já entre os que conhecem, mas nunca frequentaram o córrego, 40% mostraram interesse. Na parcela que conhece e já frequentou, esse número sobe para 48%, e entre os frequentadores do Crispim, 60% gostariam de ajudar na recuperação das águas.

A pesquisa diagnosticou também a necessidade de reflorestar a área. Para dar início a esse processo, será inaugurado hoje um viveiro para a produção de mudas de árvores do Cerrado, que serão usadas para reverter a atual situação das áreas degradas às margens do córrego. Todo o trabalho contará com a participação ativa da comunidade local. O viveiro, que terá depósito, galpão e capacidade para produção de 10.000 mudas, foi construído com técnicas ecológicas.

O Bacias é um projeto ambiental lançado em março de 2010 com o objetivo de promover a recuperação, conservação e a gestão da bacia do Corumbá e do Paranoá. A proposta, conta Tattiana Lupion Torres, gerente regional de Meio Ambiente da Ambev, é promover um verdadeiro movimento de conscientização para conservar a água. “Essa iniciativa é uma extensão daquilo que já fazemos dentro das nossas unidades. Queremos dividir os nossos valores e a preocupação da companhia com o meio ambiente”, explica Tattiana.

Para detectar a real situação dos níveis de poluição de nascentes no Distrito Federal, a iniciativa realiza o monitoramento da água em seis córregos da região: Sagui, Crispim, Palha, Jerivá, Torto e Tamanduá. Para isso, o Movimento CYAN mobilizou e capacitou voluntários que fazem, mensalmente, o acompanhamento da qualidade da água.

A coleta é feita por meio de um kit colorimétrico que monitora seis parâmetros bioquímicos: temperatura, coliformes totais, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), PH, nitrogênio e fosfato. Também se levam em conta parâmetros físicos, como temperatura, turbidez, presença de sedimentos, espumas, peixes e larvas, dentre outros. O procedimento é um importante passo para viabilizar a elaboração de um diagnóstico das bacias hidrográficas.

Os resultados obtidos por esse levantamento serão disponibilizados no site do Movimento CYAN. A ideia é criar um histórico comparativo para avaliar a evolução desses parâmetros, identificar os problemas mais graves e buscar encontrar as devidas soluções. Desta forma, torna-se possível uma análise aprofundada sobre o estado de degradação dos recursos hídricos para futuras ações de recuperação.

“O projeto se insere nas ações do WWF-Brasil como parte de sua estratégia de envolver as comunidades no cuidado com a água, em um modelo de gestão participativa que tem nos próprios moradores das microbacias os guardiões das águas, responsáveis pela conservação e, até, pelo monitoramento da qualidade das águas dos córregos”, diz Samuel Barreto, do WWF-Brasil.

Berço das Águas

Apesar de parecer um esforço localizado, a conservação das águas no Distrito Federal e seu entorno reveste-se de importância nacional, dada sua contribuição para os recursos hídricos brasileiros. O Cerrado, onde se localiza o DF, é conhecido pelo clima extremamente seco durante o inverno. Entretanto, curiosamente, é considerado o berço das águas do Brasil. Do Planalto Central afloram águas que irão abastecer três das maiores bacias hidrográficas do país.

Na região, especificamente, nascem, em um fenômeno conhecido como Águas Emendadas, riachos que irão abastecer, ao sul, pelo córrego Brejinho, as bacias do Paraná e Prata, e ao norte, pelo córrego Vereda Grande, as bacias Tocantins e Amazonas. Ambos os cursos d’água afloram em uma mesma vereda, a uma distância de apenas seis quilômetros um do outro.

Ainda assim, o Cerrado é conhecido como o ‘patinho feio’ dos biomas brasileiros. Mesmo sendo o maior deles, é o mais ameaçado e esquecido. O bioma, entretanto, abriga 10.400 espécies de plantas, das quais 50 são endêmicas, ou seja, só ocorrem nesta região.  A fauna também apresenta uma importante diversidade, incluindo 180 espécies de répteis, 113 espécies de anfíbios, 837 de pássaros e 195 de mamíferos.

Nada disto impediu que o Cerrado perdesse para a produção agropecuária 45% de sua área de domínio. Com o desmatamento, vão-se também as nascentes e os riachos, assoreados e soterrados em função da destruição de suas matas ciliares.

Sobre a Ambev

Ser a “Melhor Empresa de Bebidas do Mundo em um Mundo Melhor”. Esta é a missão da Ambev, empresa de capital aberto, sediada em São Paulo, no Brasil, com operações em 14 países das Américas (Argentina, Brasil, Bolívia, Canadá, Chile, El Salvador, Equador, Guatemala, Nicarágua, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela).

Dona de um portfólio de “estrelas” como as cervejas Antarctica, Brahma, Bohemia, Skol, Original, Stella Artois; os refrigerantes Guaraná Antarctica, Soda, Pepsi e Sukita, além das inovações H2OH!, Fusion e Antarctica Citrus, a Ambev é líder no ranking das cervejarias na América Latina.

Reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar, a Ambev tem em seus funcionários – 29 mil só no Brasil – sua maior fortaleza. Por isso, investe continuamente no desenvolvimento e sucesso de sua gente, que é incentivada a se sentir dona da empresa e pensar grande.

Pioneira, a companhia desenvolve o Programa Ambev de Consumo Responsável há sete anos, fazendo campanhas de conscientização sobre o uso indevido do álcool, norteadas pelas premissas da Organização Mundial da Saúde.

Sua reconhecida excelência em gestão gera retorno aos seus acionistas e garante atuação sustentável. No ano 2010, atingiu volume de vendas de 165,14 milhões de hectolitros de bebidas e receita líquida de R$ 25 bilhões, um crescimento de 13,2% em relação ao ano de 2009.

Referência em práticas ambientais, a Ambev lançou em 2010 o Movimento CYAN – Quem vê água enxerga seu valor, uma ampla iniciativa de mobilização e conscientização da sociedade para o uso racional desse recurso. Já em 2011, o Movimento lançou uma de suas ações mais importantes, o Banco CYAN, sistema de descontos em compras on-line para quem economizar água.
Mais informações:
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