Papo chato?

Papo chato?

Foi-se o tempo em que empresários evitavam falar de sustentabilidade. Segundo pesquisa da KMPG International, a mudança se deve às vantagens operacionais e comerciais da gestão sustentável. Embora tenham surgido das exigências de órgãos regulatórios, os métodos responsáveis vêm convencendo administradores de todo o mundo não só de sua eficiência socioambiental, mas também, da econômica.

O estudo ouviu 378 empresas em 71 países e revelou que 60% dos empresários aprovam os métodos sustentáveis. Dentre as organizações analisadas, 62% possuem um programa de sustentabilidade em vigor (destas, 61% constataram mais benefícios que inconvenientes na implantação de tais programas) e 11% já estão desenvolvendo os seus.

Reduções nos gastos de energia, melhorias nas relações com clientes e fornecedores e estímulo à criatividade e inovação nas empresas são algumas das vantagens relatadas no estudo. Por isso, “a demanda por processos sustentáveis está se tornando parte do ambiente de negócios”, diz Sidney Ito, sócio-líder do setor de Governança e Sustentabilidade da KPMG no Brasil e na América do Sul.

O desafio das empresas é aprender como reportar os resultados dos métodos responsáveis em suas prestações de contas, já que enfrentam a ausência de dados e benchmarks confiáveis. Por esse motivo, 66% delas enfatizam a importância da regulamentação da segunda etapa do Protocolo de Kyoto (2013-2020), pois só assim os relatórios sustentáveis terão mais credibilidade.

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