Estudo Next – 6 tendências de sustentabilidade para eficiência energética e fontes renováveis

Estudo Next – 6 tendências de sustentabilidade para eficiência energética e fontes renováveis

Para alcançar um futuro desejável em que as fontes renováveis de energia sejam prioridade e maioria, é necessário começar a agir com as ferramentas do presente. Trabalhar com a eficiência energética mostra-se, portanto, fundamental, a partir de incentivos políticos adequados, parcerias público-privadas, matrizes de energia mais diversificadas, identificação de focos de desperdício e melhor gerenciamento dos sistemas de geração, distribuição e consumo energético, com redes inteligentes e novas tecnologias, além de indivíduos, empresas e órgãos públicos conscientes, que exijam e colaborem
na construção de um sistema energético sustentável.

O presente estudo sobre Eficiência Energética representa o quinto de uma série que já identificou tendências de sustentabilidade relacionadas a Recursos
Humanos, às micro e pequenas empresas, ao setor de saúde e a ferramentas
de gestão. O que fazemos agora nada mais é do que formalizar, com nome e
layout renovados, a nossa nova empreitada no campo da gestão do conhecimento para a sustentabilidade.

O NEXT.doc, que neste estudo conta com o apoio da Schneider Electric, especialista global em gestão de energia, obedece a uma metodologia com cinco etapas:

  1. consulta a fontes produtoras de conhecimento para identificação de tendências;
  2. validação das tendências com especialistas;
  3. seleção de estudos de caso;
  4. publicação do estudo com análises e recomendações;
  5. difusão dos achados por meio de encontros e programas educacionais (palestras, workshops e cursos).

Esperamos que aprecie os conteúdos. E que eles sejam úteis para realizar mudanças rumo a uma gestão mais sustentável.

6 tendências de sustentabilidade para eficiência energética e fontes renováveis

Vital para as empresas e a sociedade como os recursos naturais, a energia pode transformar o modo de fazer negócios e as relações de todos com o meio ambiente. Além da responsabilidade sobre a preservação dos recursos naturais e sobre o agravamento do aquecimento global — devido às emissões do sistema energético —, existe ainda uma pressão também do lado da demanda: mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo continuam sem acesso à eletricidade. Os desafios são grandes no presente e tendem a aumentar no futuro. Que revolução, portanto, os negócios deste setor podem realizar?

Clique na imagem abaixo para acessar o arquivo pdf com o estudo completo.

Tendência 1 – Incentivos adequados e políticas eficazes

Estimular regulamentações e pesquisas em eficiência energética, reduzindo subsídios de combustíveis fósseis e eliminando barreiras à produção baseada em fontes renováveis, além de promover parcerias público-privadas para ampliar escala da produção mais sustentável de energia.

A necessidade de investimentos no setor de energia abrange uma multiplicidade de demandas, como a expansão do acesso à energia, o desenvolvimento de novas tecnologias para o setor e tornar a infraestrutura existente mais confiável. Essa complexidade de desafios não é endereçada apenas à indústria de energia; envolve também a comunidade financeira e os governos na criação de políticas públicas mais atrativas. Associar metas de redução de consumo factíveis para cada segmento econômico ao controle de emissões pode se mostrar um plano eficaz. Leia mais.

Tendência 2 – Reconfiguração da matriz energética

Tornar mais eficientes os processos de produção/distribuição de energia por meio de uma ampliação gradual do uso de fontes renováveis.

Com longa vida útil, as usinas movidas a combustíveis fósseis ainda vão compor a matriz energética dos países durante algum tempo, mas não se pode negar, por outro lado, o crescente uso de energias renováveis com custos cada vez menores. Apesar de diferenças regionais, o financiamento de fontes mais sustentáveis vem ganhando escala e acessibilidade. Aumentar a fatia das renováveis no mix global de energia implica uma interlocução entre metas econômicas, sociais e ambientais, financiamento e inovação tecnológica, da qual se apontam caminhos para governos e empresas aproveitarem ao máximo os potenciais de uma matriz diversificada (que, vale ressaltar, pode se concretizar mais cedo do que se imagina). Leia mais.

Tendência 3 – Identificação de focos de ineficiência

Mapear e eliminar a maior quantidade possível dos impactos na produção/distribuição de energia ao longo de toda a cadeia de valor para promover a transição para matrizes mais ecoeficientes.

Conscientizar acerca da eficiência energética é passo primordial para a estruturação de qualquer plano de gerenciamento de energia. Antes de se pensar na produção via outras fontes, precisa-se diagnosticar onde ocorre desperdício. Os focos de ineficiência são vários — e, muitas vezes, claros — em cada segmento da economia: no comercial, têm-se sistemas de ar condicionado e iluminação, por exemplo; já na indústria, há caldeiras, tipos de combustível e inúmeras perdas nos equipamentos. A primeira frente de ataque é reduzir o consumo energético para, depois, ampliar as formas de gerar a própria energia. Leia mais.

Tendência 4 – Redes inteligentes de energia

Aprimorar o gerenciamento energético por meio do incentivo à autogeração baseada em fontes renováveis — tanto na indústria quanto em comércios e residências — e do trabalho conjunto entre sistemas tradicionais de transmissão/distribuição e tecnologias avançadas, a fim de reduzir custos financeiros no longo prazo, bem como a dependência dos modelos convencionais.

As concessionárias de energia podem se aproveitar do momento de expansão do mercado de smart grids (redes inteligentes) por meio de programas de gestão que permitam a implantação das ideias e o monitoramento e controle de resultados. Esses programas abrem espaço para o debate de oportunidades e criam um ambiente corporativo reflexivo sobre o papel da própria empresa em seu mercado. É comum se pensar que o smart grid pertence à concessionária de energia, mas ele começa com um consumidor preparado para interagir com o sistema inovador, seja nas indústrias, nas residências ou quaisquer outros empreendimentos. Leia mais.

Tendência 5 – Novas tecnologias sustentáveis

Desenvolver soluções tecnológicas — com potencial para ganhar escala no mercado — que reduzam impactos ambientais, diminuam os custos da energia e ampliem a eficiência e a vida útil dos produtos.

Existem diversas soluções técnicas para atingir a eficiência energética. O mais importante é saber usar as tecnologias de forma inteligente, ampliando, por exemplo, a capacidade de se ter isolamento térmico, de armazenar água para reuso, de fazer com que os equipamentos sejam mais eficientes. Em outras palavras: garantir em cada residência, indústria e comércio o uso de aparelhos nos quais haja menores variações de temperatura e maior proveito da iluminação/ventilação natural. O mercado de tecnologias, contudo, ainda enfrenta barreiras organizacionais, financeiras e comportamentais que precisam ser enfrentadas de maneira holística. Leia mais.

Tendência 6 – Educação para o consumo consciente de energia

Promover a reflexão sobre o uso adequado de recursos energéticos independentemente de situações e lugares específicos, levando o consumidor a pensar não só no nível individual/familiar da sua residência, mas também em empresas, escolas e outras áreas de interação social.

A educação para o consumo consciente de energia é uma responsabilidade de todos (não precisa estar restrita à coordenação de apenas um ator). Ela é determinante para vencer preconceitos e promover conscientização, com vistas a expandir os benefícios de uma boa política energética e difundir formas de poupar recursos. No Brasil, por exemplo, quando se fala em um eventual racionamento, quem tem condições pensa imediatamente em instalar um gerador ou implantar uma forma de produzir energia renovável. Porém, se o modo como se usa essa energia não é otimizado, o investimento alimentará o próprio desperdício. Quanto mais se educa, mais se poupa. Leia mais.

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