Pacto Global mostra evolução do ESG no Brasil

Pacto Global mostra evolução do ESG no Brasil

A Rede Brasil do Pacto Global e a Stilingue – plataforma capaz de resumir conversas online sobre marcas, assuntos e mercados aplicando inteligência artificial – apresentaram recentemente o estudo “A Evolução do ESG no Brasil”, que analisou mais de 35 milhões de conteúdos digitais sobre o tema e mais de 300 respostas de membros da Rede Brasil.

A pesquisa tem como objetivo entender melhor a movimentação e a evolução do ESG entre as principais empresas do país e, para isso, foi dividida em três etapas:

1. O cenário geral do ESG baseado na evolução temporal do tema, alertando para as mudanças registradas entre 2019 e 2020 e quais os impactos desse movimento;

2. Contexto dos impactos considerando os 5 setores mais relevantes de acordo com os fatores ESG: Financeiro, Agronegócio, Energia, Alimentos e Bebidas, e Moda e Beleza;

3. Percepções acerca do ESG sob a ótica de dois grupos: proprietários e sócios de empresas, e CEOs e presidentes de conselhos.

Além de garimpar quais conversas e conexões o termo ESG tem gerado no Brasil, o estudo visa também aprimorar o entendimento sobre o conceito em si, para além do setor financeiro, levando o debate a um público ainda maior e engajando mais companhias para que aperfeiçoem suas práticas sustentáveis.

De acordo com a pesquisa, as menções a ESG na internet cresceram exponencialmente nos últimos meses e o ano de 2020 elevou a discussão no ambiente digital a um novo patamar. Com crescimento significativo e um volume seis vezes maior do que o ano anterior, foram coletados mais de 22 mil conteúdos sobre o tema. Das mais variadas expressões utilizadas para referenciar ESG, as oito mais utilizadas foram, em ordem crescente: “questões ESG” (16%), “agenda ESG” (14%), “critérios ESG” (13%), “movimento ESG” (10%), “iniciativa ESG” (9%), “políticas ESG” (9%), fatores ESG” (8%) e “tendência ESG” (7%).

Segundo os membros participantes da Rede Brasil do Pacto Global, as 5 iniciativas mais identificadas atualmente nas empresas são: Criação de mecanismos internos de compliance e governança que inibam práticas desleais dentro das empresas (79%); Gestão de resíduos (reciclagem e reaproveitamento de insumos) (76%); Criação de comitês e instâncias de governança que contribuam para integridade da organização (68%); Apoio emergencial à Covid-19 (61%); e Apoio às comunidades do entorno (60%).

Políticas de equidade de gênero (57%) são mais frequentemente trabalhadas dentro das empresas do que equidade de raça (46%) e LGBTQIA+ (31%).

Dos 5 setores evidenciados no material, os dois com mais familiaridade com o conceito ESG foram Financeiro e Agronegócio, e os com menos – Alimentos e Bebidas e Moda e Beleza.

A maior parte dos respondentes revelou ser estimulada com alta frequência a repensar e criar soluções que impactem positivamente nos 3 critérios ESG: 51% disseram que sempre são incentivados a considerar práticas com impactos sociais mais positivos; 50% para impactos ambientais mais positivos e 48% para impactos de governança mais positivos.

Dentre as ações praticadas atualmente pelas empresas, a maior parte recai sobre o âmbito Social. O apoio emergencial à Covid-19 promovido pelas marcas (20%), o apoio às comunidades do entorno (20%) e também políticas de equidade de gênero (19%) foram as atividades com impacto social positivo mais citadas pelos respondentes.

Porém, nas redes sociais a repercussão é outra. No último ano, a conversa social digital apontou para ligação do setor empresarial principalmente a questões de Governança (20%) e Ambientais (19%). Enquanto a pauta Social foi reconhecida por apenas 4%.

A Rede Brasil do Pacto Global é apoiadora da nossa Plataforma Liderança com Valores e promoveu, junto com a revista Exame, um webinar para falar sobre a pesquisa. Clique aqui para conferir.

Para baixar o estudo, clique aqui.

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