Lançamento da campanha “2012: Ano do Mercado Livre”

Lançamento da campanha “2012: Ano do Mercado Livre”

Cerca de 27% da energia produzida no Brasil é comercializada no mercado livre, quase 15 mil MW que movimentam negócios em torno de R$ 30 bilhões por ano. Para celebrar os 16 anos desse ambiente, nove das maiores entidades de classe do setor elétrico lançam a campanha “2012 – Ano do Mercado Livre de Energia”, com o objetivo de conscientizar autoridades públicas e agentes privados sobre a importância vital da negociação desregulamentada para a competitividade da indústria no País, bem como na blindagem contra a inflação.

Os consumidores livres constituíam 500 organizações em janeiro de 2012 que têm demandas contratadas de 3 MW. Essas companhias podem fazer contratos abertamente no mercado livre, sem importar a fonte de energia. Já os consumidores livres especiais somavam, no início de janeiro de 2012, 561 corporações.

Essas empresas têm demandas contratadas de 0,5 MW a 3 MW e podem negociar no mercado livre desde que contratem energia de fontes alternativas, como Pequenas Centrais Elétricas (PCHs), usinas eólicas, solar e de biomassa, pois assim ganham desconto na tarifa de transmissão. A estimativa é que existam 10 mil empresas elegíveis no País que podem conseguir economia de 10% a 15% nos custos com eletricidade.

O “O Ano do Mercado Livre” conta com uma ampla agenda a ser tratada em 2012, que trará eventos e estudos. Um dos pontos centrais a ser abordado é o de viabilizar a isonomia em relação ao mercado cativo para as regras de realocação da energia das concessões que vencem nos próximos anos.

“Queremos ter acesso a essa energia, sob pena de criarmos uma grande distorção no setor”, explica Reginaldo Medeiros, presidente da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel) e coordenador-geral do movimento empreendido pelas nove entidades de classe empresariais.

Sobre o Ano do Mercado Livre de Energia

O “Ano do Mercado Livre de Energia” é uma iniciativa das entidades Abeeólica (energia eólica), Abiape (investidores em autoprodução de energia), Abrace, (grandes consumidores industriais de energia e consumidores livres), Abraceel (comercializadores), Abragel (geração de energia limpa), Abragef (geração flexível), Abraget (geração térmica), Anace (consumidores de energia) e Apine (produtores independentes).

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