Museu da Casa Brasileira lança livro do fotógrafo Érico Hiller

Museu da Casa Brasileira lança livro do fotógrafo Érico Hiller

Aconteceu no Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria da Cultura, na quinta-feira, 15 de março, às 19h30, o lançamento do livro Ameaçados – Lugares em risco no século 21, de Érico Hiller. O livro é o desdobramento da exposição que acontece no MCB até 25 de março e, através dele, é possível conhecer melhor o trabalho do fotógrafo, em 268 páginas, com a seleção feita pelo autor dos registros realizados em suas várias viagens pelo mundo.

O projeto surgiu de pesquisa feita por Hiller sobre “paraísos ameaçados”, a partir da qual foram eleitos cinco lugares que correm risco iminente, tanto no que diz respeito ao seu ambiente físico, quanto à sua cultura. O resultado são imagens que buscam sintetizar a tensão ambiental do nosso tempo.

As fotografias revelam, no Ártico, as alterações no estilo de vida em função do derretimento do manto de gelo groenlandês; na Etiópia, as tribos que podem ter sua cultura impactada pelos novos tempos e a construção de uma hidrelétrica no Vale do Omo; no Brasil, a Mata Atlântica, pressionada pelo crescimento urbano; no monte Kilimanjaro, o derretimento das geleiras e o decorrente impacto no modo de vida da região; por fim, nas Maldivas, a ansiedade em torno do país mais baixo do mundo, e os impactos causados pelo aumento do nível da água dos oceanos. As fotografias de Érico apresentam, como ponto comum a esses lugares, mudanças nos hábitos, costumes e modos de morar de diferentes culturas, conseqüência das transformações ambientais do planeta.

Érico relata: “Meu objetivo sempre foi que as fotos que produzo representem um inventário do nosso minguante planeta; daquilo que, infelizmente, pode um dia só existir na memória de poucos – ou pior, apenas numa fotografia esquecida no fundo de uma gaveta. Tomado por este sentimento, entendi recentemente que havia reunido motivos suficientes para percorrer alguns lugares que correm risco de desaparecer – ou, pelo menos, serem profundamente alterados – neste século.”

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