A Faber-Castell divulga seu primeiro relatório de emissão de carbono e o resultado é um saldo positivo, ou seja, a empresa captura mais gases nocivos do meio ambiente do que produz. O anúncio ocorre no ano em que a organização completa 250 anos e logo após divulgar a utilização de madeira certificada em 95% de seus lápis. O relatório de emissões de gases de efeito estufa (GEE) foi feito pela empresa Ativos Técnicos Ambientais (ATA) ao longo de 2010, pesquisando todas as operações da empresa no Brasil e na Costa Rica.

O relatório analisa o impacto da Faber-Castell em três níveis de emissão: Diretas (emissões que ocorrem diretamente nos processos e instalações próprias da empresa); Indiretas da energia adquirida (aquelas que ocorrem fora da empresa para a geração da energia elétrica ou térmica adquiridas pela empresa); e Outras Emissões Indiretas (emissões que ocorrem fora da empresa, relacionadas com a sua atividade).

Ao mesmo tempo, o documento leva em consideração todas as ações de sustentabilidade promovidas pela Faber-Castell como os projetos de plantio de árvores para a fabricação de Ecolápis, bem como as áreas de preservação permanente pertencentes à empresa.

O resultado é um número muito positivo: cerca de 78% da energia utilizada pela empresa é proveniente de fontes renováveis e, no balanço geral, os possíveis efeitos nocivos de todo o ciclo produtivo, mais o descarte de seus produtos no ambiente, são menores do que a captação de carbono feita pela companhia. “As árvores jovens e em fase de crescimento capturam do ar muito mais gás carbônico do que uma árvore adulta. E esse é um dos benefícios dos projetos de plantio: além de manter as árvores nativas intactas, retiram muito mais gases nocivos do ambiente, liberando uma quantidade maior de oxigênio”, afirma Jairo Cantarelli, gerente da Divisão Madeira da Faber-Castell, que complementa: “Capturamos seis vezes mais CO2 do que emitimos em todas as nossas operações”.

Na região de Prata (MG), a Faber-Castell mantém cerca de 9,6 mil hectares divididos em 11 parques florestais, sendo que cerca de 2,6 mil hectares são áreas de preservação permanente e 6.7 mil ha de áreas plantadas com Pinus Caribaea. “O Pinus é a espécie apropriada para a fabricação de lápis e o nosso projeto está trazendo impactos positivos tanto à questão do clima quanto à manutenção da biodiversidade, atendendo duas das maiores questões ambientais do planeta”, completa.

O projeto de plantio iniciado pela Faber-Castell em Prata no final da década de 80 foi o primeiro projeto do ramo de lápis no mundo. Esse pioneirismo concedeu à Faber-Castell o título de maior produtor mundial de Ecolápis e hoje, tanto o plantio quanto os EcoLápis da empresa são certificados pelo Forest Stewardship Council (FSC). A fábrica da empresa em São Carlos (SP) é responsável por 1,8 bilhão de unidades/ano, exportando para mais de 70 países.

Para o presidente da Faber-Castell no Brasil, Marcelo Tabacchi, o resultado positivo do primeiro relatório GEE é fruto da constante preocupação com a preservação do ambiente onde a empresa está inserida. “A responsabilidade socioambiental é um dos pilares da marca Faber-Castell e faz parte da história da empresa desde a sua fundação, há 250 anos”, diz.

Sobre a Faber-Castell

A Faber-Castell é líder mundial na produção de Ecolápis de madeira plantada, cuja história se confunde com a própria criação do lápis. Fundada em 1761 na Alemanha, tem fábricas e escritórios em mais de 100 países. No Brasil está presente há 80 anos, onde duas fábricas (São Carlos-SP e Manaus-AM) e uma floresta cultivada (Prata-MG) são as responsáveis pela produção de 1,8 bilhão de Ecolápis por ano. Com mais de 69 mil postos de venda no Brasil, exporta também para cerca de 70 países – representando 40% do faturamento global da companhia. Seu portfolio inclui: Ecolápis de cor e de grafite, giz de cera, tintas escolares, canetinhas hidrográficas, apontadores, borrachas, canetas, lapiseiras, kits criativos, produtos artísticos, instrumentos e acessórios de luxo para a escrita. Seu projeto de sustentabilidade ambiental e seus Ecolápis são certificados pelo Forest Stewardship Council.

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