Maus presságios

20 de outubro de 2009

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Além de gerar perdas econômicas de mais de US$ 125 bi ao ano, os efeitos da crise climáticas são ainda mais catastróficos no fator humano: mais de 300 mil pessoas morrem por ano em função das alterações no clima, e 300 milhões tem suas vidas afetadas. É o que mostra “A Anatomia de uma Crise Silenciosa”, primeiro estudo a revelae os efeitos da elevação do clima na vida dos seres humanos, organizado pelo ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Kofi Annan.
O levantamento estima que o número de pessoas que morrem por efeitos do fenômeno climático pode subir para 500 mil até 2030, e o número de afetados vai atingir 10% da população mundial de hoje. Inundações, tempestades, e incêndios florestais também são apontados na pesquisa, como responsáveis por 500 mil mortes anuais nos próximo 30 anos.
Segundo Kofi Annan, em 20 anos, o número de afetados vai atingir 10% da população mundial de hoje – 6,7 bilhões.
A possível solução apontada a fim de evitar piores impactos seria multiplicar por cem os esforços de adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento. Verbas internacionais destinadas a isso alcançam apenas 400 milhões de dólares por ano, enquanto o custo estimado da mudança climática fica em 32 bilhões de dólares.
Dados do estudo afirmam que o primeiro setor social afetado pelas mudanças climáticas são os grupos mais pobres – 99% das vítimas aconteceram em países em desenvolvimento. Um contraste gritante em comparação ao 1% de emissão mundial atribuído a alguns dos 50 países menos desenvolvidos. Se todos os países poluíssem tão pouco, não haveria mudança climática.
Segundo Kofi Annan em resumo executivo realizado para o estudo, se não invertermos as atuais tendências, até 2020 teremos falhado no plano. O aquecimento global vai passar o nível amplamente reconhecidamente perigoso de dois graus, uma vez que existe um atraso de aproximadamente 20 anos entre as reduções de emissões e travar o aquecimento dos seus efeitos e o reconhecimento dos efeitos do clima.
“Copenhague precisa ser o acordo internacional mais ambicioso em negociação da história. Do contrário, as alternativas serão a fome, a migração e doenças em proliferação massificada. Se os líderes não podem assumir as responsabilidade de Copenhague, eles estão escolhendo a responsabilidade pelo declínio da humanidade. As lideranças devem ir muito mais além do que as fronteiras nacionais”, afirma Annan.
Para ler o estudo na íntegra, clique aqui.

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