A partir de 20 de agosto de 2020, o Google Maps irá delimitar as áreas de risco de incêndios florestais nos Estados Unidos, com atualização de dados a cada hora. A iniciativa irá facilitar o trabalho das autoridades e também manter a população informada.

Os usuários que tiverem o aplicativo do Google Maps em seus celulares serão alertados ao se aproximarem das áreas de risco, para que se afastem imediatamente desses locais. A tecnologia já foi utilizada em 2019 para ajudar o país no combate aos incêndios ocorridos na Califórnia e Colorado.

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Para garantir maior precisão na delimitação das áreas de risco, a ferramenta utiliza de quatro satélites da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), que registram o rastro da fumaça produzida pelos focos de incêndio, indicada por pontos térmicos. Então, as ferramentas do Google Earth Engine, plataforma de processamento geoespacial, também entram em ação para traçar assim as áreas de risco no mapa dos Estados Unidos, com essas imagens dos satélites como base.

A iniciativa foi pensada devido ao aumento das incidências de incêndios florestais nos Estados Unidos e, de acordo com a agência National Interagency Fire Center, a previsão é que o número de incêndios no país seja acima do normal até o mês de setembro.

Por enquanto, a nova funcionalidade do Google Maps está disponível apenas nos Estados Unidos, mas a expectativa é de ampliá-la para outros países, como Canadá e Rússia, que também têm enfrentado esse fenômeno do aumento de incêndios florestais.

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