Saúde e sustentabilidade: Como incentivar atitudes saudáveis no dia a dia

Saúde e sustentabilidade: Como incentivar atitudes saudáveis no dia a dia

mulher correndo, praticando atividade física. Ao fundo, dois ciclistas.

No estudo Ecossistema da Saúde no Brasil – Oportunidade de Inovação de Alto Impacto, publicado em 2013, a consultoria Cria Global indica algumas ações para incentivar atitudes saudáveis no dia a dia dos colaboradores da empresa. Confira:

  • Educar: informar sobre os benefícios e malefícios de cada atitude.
  • Empoderar: oferecer meios para que as pessoas possam começar uma mudança.
  • Engajar: envolver a rede, a comunidade para estimular a mudança.
  • Exemplificar: usar ícones e pessoas de referência de um grupo social para impulsionar um novo comportamento.
  • Encorajar: dar incentivo para que as pessoas transformem a mudança em um hábito.
  • Momento propício: identificar e aproveitar os momentos em que as pessoas estão mais propícias a aceitar a mudança.

Dica de leitura: O que saúde tem a ver com sustentabilidade?

É importante ligar as intervenções com o momento de cada pessoa. Segundo a Cria Global e os Estágios de Mudança de Comportamento, dos pesquisadores Prochaska e DiClemente, as transformações acontecem por meio de fases em um processo contínuo, em espiral. Não há necessariamente uma escala evolutiva. Deve-se evitar o confronto, já que os indivíduos, quando confrontados, tendem a levantar defesas e fortalecer a resistência à mudança. Para motivá-los a adotarem atitudes saudáveis no dia a dia, seguir os estágios seguintes pode ser uma alternativa eficaz:

  • 1) Pré-contemplação: neste estágio, as pessoas não pretendem mudar o seu comportamento em um futuro próximo (em geral, porque não estão conscientes de que seus comportamentos são problemáticos).
  • 2) Contemplação: as pessoas pretendem mudar em um futuro próximo (geralmente, seis meses). Apresentam mais confiança de que podem mudar, mas não modificam o comportamento.
  • 3) Preparação: as pessoas pretendem agir no futuro próximo (geralmente, um mês). Estão mais confiantes de que podem controlar seus problemas. Os prós superam os contras. Porém, a maioria falha no processo ou pode retornar rapidamente aos hábitos antigos. A ação de mudança passa a ser uma prioridade na agenda e nos objetivos da vida.
  • 4) Ação: inicialmente, as pessoas devem saber que não há receitas mágicas para problemas complexos. A fase de ação dura mais tempo do que a maioria espera (são necessários seis meses de esforço concentrado antes de os riscos de recaída diminuírem). A ação deve acontecer com frequência e ter um feedback sistemático.
  • 5) Manutenção: as pessoas estão trabalhando para consolidar os ganhos da fase de ação para evitar os riscos de recaída.

Leia também: Estudo NEXT – 7 desafios de Saúde e Sustentabilidade

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