O cronograma do cerimonial já está definido. No primeiro dia, 04 de junho, às 7h30, acontece o credenciamento de “diplomatas” dos 24 países membros que irão discutir por 3 dias, durante “conferência” da Rio+20, os principais temas ambientais que afligem o mundo: a água, as cidades, a energia, os oceanos, os desastres e os alimentos.
A abertura ocorre às 9h30 e os primeiros trabalhos têm início marcado para as 14h. No segundo dia, novas sessões, às 8h, 10h30, 14h e 16h. Nos intervalos – coffee break. A “conferência” se encerra no terceiro dia, às 7h30. Já confirmaram presença na sala de imprensa “profissionais” dos principais jornais do pais como também do exterior: Le Monde, New York Times, El País, El Clarin e Pravda.
Tintim por tintim, a simulação da Rio+20, organizada pelo Colégio Magister, localizado na zona sul de São Paulo, não deixará nada a desejar a sua inspiração carioca. Pelo menos é o que pretende o staff organizacional, muito capricho, para que tudo saia o mais parecido possível com a Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável, marcada para ocorrer em junho, no Rio de Janeiro.
A Rio+20 do Magister promete atrair as atenções de toda a comunidade escolar, mesmo envolvendo somente os alunos do 9º ano do EF a 3ª série do EM. Isso porque as discussões realizadas nos comitês poderão ser assistidas pelas famílias, colegas e/ou amigos desde que, claro, devidamente credenciados.
Serão quatro comitês compostos por até 24 “diplomatas”, dois “jornalistas” e uma mesa diretora formada por um mediador, dois assistentes e uma equipe de três professores. Os “diplomatas” poderão trazer seus computadores / tablet’s pessoais para redigirem e encaminharem documentos de trabalho para o e-mail da organização.
Para as avaliações, os professores levarão em conta, além do conteúdo, domínio e coerência das apresentações. Decoro, postura, pontualidade, vestimenta e liderança exercida também receberão notas. Outros fatores observados serão a capacidade de interação em grupo e a organização e participação na construção de ações coletivas em documentos e manifestos. “Jornalistas” e o staff organizacional não ficarão de fora e receberão suas notas.
“Fóruns e simulações são excelentes estratégias pedagógicas, os jovens têm vez e voz; podem pensar os dilemas do mundo em que vivem e buscar soluções e caminhos para as resoluções de velhos e novos problemas, além dos muros da escola”, afirma a professora de português, Juraci Alcântara.
A escola, associada à UNESCO, vem desenvolvendo sistematicamente atividades relacionadas aos cuidados com o meio ambiente, à reflexão e ações críticas e construtivas que promovam a sustentabilidade.
