EMISSÕES – Pegada de carbono

22 de setembro de 2010

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Documento elaborado pela organização Carbon Trust apresenta dois tipos de pegada de carbono que afetam os negócios – uma relacionada às atividades gerais de uma organização global, e outra que diz respeito ao ciclo de vida de um determinado produto ou serviço.
Segundo o documento, calcular uma destas pegadas é um ponto de partida eficiente para
reduzir as emissões de carbono da organização e dar-lhe uma referência inicial para medir seu progresso.
Neste guia, são relacionados aspectos que integram ambos os tipos de pegada e as possibilidades para mensuração e comunicação das mesmas, além dos benefícios advindos do processo.
Também são definidas medidas específicas para as empresas calcularem a própria pegada e as formas pelas quais pode ser desenvolvida uma estratégia de gestão de carbono. Confira a seguir alguns passos indicados para o cálculo do CO2:
1- Decida o método a ser seguido
É importante usar um método consistente para assegurar um resultado preciso, especialmente se você vai contar com várias pessoas para ajudar a coletar e interpretar os dados. O GHG Protocol é um dos padrões mais utilizados. Ele fornece orientações detalhadas sobre métodos, e está disponível gratuitamente on-line. Outra norma reconhecida é do International Organization for Standardization, ISO 14064, que se baseia em muitos dos conceitos introduzidos pelo GHG Protocol. Ambos fornecem explicações sobre as etapas relacionadas aqui.
2- Defina metas organizacionais e operacionais
Defina limites claros e explícitos sobre quais as partes de sua organização estão incluídas na pegada de carbono. Isso pode ser complexo se você tiver muitas subsidiárias, joint ventures ou ativos, mas é um passo importante. O limite operacional determina quais fontes de emissão serão quantificadas. Deve-se incluir a totalidade das emissões das atividades sob seu controle operacional. Todos os âmbitos devem ser incluídos, mas você pode escolher qual o alcance. Seja realista ao escolher um limite e tenha certeza que você considerou os aspectos práticos da coleta completa de dados precisos. Isso pode ajudar a atender reports e regulamentações legislativas ou os requisitos dos sistemas de certificação terceirizados, como o Carbon Standard Trust.
3- Agrupar os dados
A precisão da pegada está em coletar dados de consumo para todas as fontes de emissão dentro do seu limite estabelecido. No caso do gás e da electricidade, colete dados em quilowatts-hora (KWh) de leituras ou contas. Você pode gravar dados para outros combustíveis em uma variedade de unidades, como litros, kWh ou megajoules (MJ). Para emissões de transporte, relacione o consumo de combustível por tipo de combustível sempre que possível (a partir de “cartões de combustível”, etc.) Quando este não estiver disponível, você pode estimar o consumo com base na quilometragem dos veículos e estimativas econômicas.É importante esclarecer quaisquer lacunas nos dados e listar todas as suposições que foram feitas para o cálculo da pegada.
4- Aplicar fatores de emissão
A pegada de carbono é medida em toneladas de CO2 equivalente (tCO2e), e calculada
usando os dados recolhidos das atividades multiplicados pelos fatores padronizados de emissão. Você pode encontrar esses fatores atualizados no site Carbon Trust em www.carbontrust.co.uk /conversionfactors
5- Verifique os resultados (opcional)
Você pode optar por um terceiro, verificar a sua pegada de carbono, para aumentar a credibilidade e confiança no seu relatório de carbono para divulgação pública.
6- Verifique sua redução de emissões (opcional)
Muitas empresas não só medem sua pegada de carbono, mas tem tomado medidas para reduzi-las progressivamente ao longo do tempo. A redução é algo que uma terceira parte pode atestar credibilidade e confiança para o anúncio de redução.
Confira o estudo Carbon footprinting – The next step to reducing your emissions na íntegra

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