Ações ESG marcam o mês de agosto na Ambev

Ações ESG marcam o mês de agosto na Ambev

Time Ambev com as geladeiras ecológicas ao fundo. Foto: Claudio Lira/Divulgação Ambev

A Ambev, uma das patrocinadoras da nossa Plataforma Liderança com Valores, realizou uma série de ações ao longo do mês de agosto com foco em ESG, visando avançar em suas metas de sustentabilidade para 2025, alinhadas à sua plataforma de sustentabilidade global. Os compromissos contemplam objetivos climáticos, de gestão de água, agricultura sustentável e embalagem circular.

Embalagem sustentável com rejeitos agrícolas

Um dos compromissos da empresa é ter, até 2025, 100% das embalagens retornáveis ou feitas majoritariamente de conteúdo reciclado, além da diminuição da poluição plástica. Para isso, a Ambev investiu em startup de embalagens sustentáveis e lançou uma solução com biomaterial. Produzidas com rejeitos agrícolas, as novas embalagens reduzem em até 50% as emissões de gás carbônico no meio ambiente.

Ambev e growPack, startup participante da segunda edição do programa Aceleradora 100+ em 2020, firmaram parceria para a viabilização do projeto piloto, que lançará em outubro deste ano novas embalagens fabricadas com biomaterial em pontos de venda de São Paulo. A ideia é validar a embalagem com os consumidores para produção em escala já em 2022.

Com uma economia bio-baseada, ou seja, ciclo de vida completamente sustentável, a embalagem da growPack é produzida com rejeitos agrícolas, basicamente palha de milho, de forma 100% mecânica (sem químicos e efluentes). O descarte acontece de maneira completamente compostável ou reciclado junto na cadeia do papel.

A produção das embalagens com o biomaterial consome 80% menos água, reduze em 50% as emissões de gás carbônico (CO2) e economiza 25% de energia elétrica em comparação com o papel cartão. Em 2020, a Ambev atingiu 45% de conteúdo reciclado nas embalagens de PET, 47% nas embalagens de vidro e 74% nas latas de alumínio no Brasil.

Geladeiras ecológicas e menos emissões de CO²

Com o objetivo de reduzir mais de 33 mil toneladas de emissões de CO² na atmosfera por ano, a Ambev está transformando suas geladeiras em ecológicas. Os novos equipamentos nasceram do reaproveitamento de materiais descartados e, com uso de tecnologia, foram transformados em eco coolers. Investindo em gases menos poluentes, que não afetam a camada de ozônio, e na redução de consumo energético das geladeiras, a companhia iniciou, em 2008, a transformação de 660 mil refrigeradores em operação no país para ecológicas. Por meio do projeto de economia circular, atualmente, 70% destas geladeiras foram transformadas em eco coolers, o que representa 465 mil equipamentos em funcionamento. A meta é que, até 2025, a Ambev transforme 100% de todas as geladeiras em ecológicas. Além da redução das emissões de gás carbônico, a operação desses refrigeradores, quando para resfriamento de cerveja, apresentam economia de 46% no consumo de energia elétrica. Já os equipamentos de bebidas não alcoólicas (como refrigerantes), representam 50% de redução no consumo energético.

Do total de geladeiras ecológicas, 307 mil ganharam nova vida útil mais sustentável a partir de iniciativas de economia circular. Com a ação, a Ambev reaproveitou 172 toneladas de alumínio, 19 mil toneladas de ferro e 314 toneladas de cobre. Como efeito comparativo, a quantidade de alumínio se iguala ao descarte de latinhas em 11 carnavais paulistas, a quantidade de ferro daria para construir 2,6 Torre Eiffel e a quantidade de cobre que em fio poderia dar 440 voltas no planeta Terra.

Cultura da reciclagem e geração de renda para catadores

Em parceria com a cooperativa YouGreen, a Ambev implementou um novo Ponto Verde em São Paulo para incentivar a cultura da reciclagem e a conversão desses materiais em geração de renda. A aposta da companhia no projeto desenvolvido pela cooperativa pretende facilitar o acesso das pessoas que encontram na reciclagem sua fonte de remuneração, a partir da compra direta, sem intermediários.

O Ponto Verde, instalado na região Oeste, no bairro Barra Funda, funcionará das 9h às 17h. Os materiais coletados são vidros, PETs, embalagens plásticas (garrafas, frascos, potes, etc), latas de alumínio, papéis, entre outros. Os valores convertidos são depositados em um cartão, entregue no momento da troca, e pode ser sacado em qualquer caixa eletrônico da cidade. Até o final do ano, mais um Ponto Verde será instalado na região Norte e, até 2022, a Ambev pretende ampliar a instalação dessas estruturas em mais locais da cidade.

Todo o volume coletado é direcionado à YouGreen Cooperativa, que conta com um modelo de eficiência operacional e geração de postos de trabalho para contribuir com o ecossistema da Economia Circular.

Serviço
Ponto Verde Zona Oeste – Rua Gustav Willi Borghoff, 100 – Barra Funda
Horário de funcionamento: Das 9h às 17h, de segunda-feira a sexta-feira.

Pandemia e solidariedade

Desde o início do VOA, em 2018, mais de 300 ONGs e 6 milhões de pessoas foram impactadas. Número de voluntários também cresce no momento em que o Brasil precisa de mais empatia 

O programa de voluntariado VOA, da Ambev, que atua desde 2018 junto a ONGs para melhorar questões relacionadas à gestão, desenvolvimento de pessoas e organização financeira, registrou um aumento de 61% de mentores inscritos durante a pandemia, entre 2019 e 2020. As atividades do VOA não precisaram ser interrompidas diante do distanciamento social e, com isso, mais funcionários se sentiram engajados a contribuir com a iniciativa, o que elevou o número de mentores de 247, em 2019, para 398, em 2020.

Para ser um mentor, o voluntário precisa ter certo nível de experiência profissional que o capacite para transmitir às ONGs noções sobre planejamento, organização, controle e definição de estratégias. Por isso, apenas gerentes da Ambev podem se tornar mentores. Além disso, como o trabalho de acompanhamento das ONGs já era realizado parcialmente de forma remota desde a criação do programa, há cerca de três anos, isso facilitou a adaptação e a transição para que as dinâmicas fossem totalmente online. Com o início da pandemia, os mentores puderam continuar próximos das organizações.

Os números gerais de voluntários também tiveram aumento de 44% comparando os anos de 2019 e 2020, passando de 489 para 706.

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