ABRASCA e CDP aliam-se no desafio de reduzir riscos e gerar valor

25 de março de 2013

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Melhorar a gestão de riscos, aumentar as práticas de governança das companhias abertas e fornecer mais informações ao investidor é o que pretendem a ABRASCA e o CDP, com a assinatura do Memorando de Entendimentos ocorrida na semana passada, em São Paulo. ONG que reúne 722 investidores institucionais com ativos de US$ 87 trilhões, no mundo, o CDP agora tem como patronos a Abrapp (entidade representativa dos investidores institucionais) e a Associação Brasileira das Companhias Abertas.

“Estamos agregando valor às empresas, especialmente quando o item sustentabilidade entra na discussão”, comentou Antonio Castro, presidente da ABRASCA, acrescentando ainda que esta geração de valor será visível na precificação das companhias no longo prazo. Com isto concorda o colega  Fernando Figueiredo, diretor do CDP Brasil, ao destacar que a agregação de valor se dará para toda a cadeia, uma vez que a real aproximação das duas entidades – mais a Abrapp, que já estava como patrona do CDP desde 2006 – contribui para a geração de valor à toda a sociedade: “Redução de custos, redução de riscos, perenidade, reputação e responsabilidade social são pilares essenciais às organizações neste novo tempo”, sublinhou.

O CDP possui o maior banco de dados corporativos ambientais do mundo. Na América Latina são 68 grandes companhias que reportam suas informações sobre mudanças climáticas via CDP, espontaneamente, ao questionário do CDP. Destas, 52 são brasileiras e dentro de um espaço de três anos a entidade pretende crescer o número de respondentes. “É importante ver que o Brasil tem ¾ das companhias, demonstrando claramente a nossa liderança” nos paises da América Latina em que o CDP atua, comentou Castro, acreditando que novas empresas devam ser motivadas a engrossar o banco de dados local.

Retorno rápido

“Práticas de sustentabilidade não só melhoram a imagem como trazem resultados efetivos às companhias”, frisou Figueiredo, destacando que um estudo feito pelo CDP (Carbon Action), 50% dos investimentos realizados por empresas globais, apresentam uma  redução de emissão de carbono e tem seu retorno de investimento em um prazo máximo de três anos.  “As empresas têm feito a sua parte, de um modo geral, só precisamos aumentar a nossa base de informações no Brasil e América Latina”, resumiu.

Na avaliação do representante da ABRASCA, o Memorando de Entendimentos assinado ontem facilitará o desenvolvimento do relato integrado ou Relatório Integrado, uma das questões na qual a Associação vem trabalhando forte, com amplo apoio de diversas outras entidades e agentes de mercado, como BNDES, BM&FBovespa, CVM etc.

Sobre o Carbon Disclosure Project

O Carbon Disclosure Project (CPD) é uma organização independente sem fins lucrativos, que detém o maior banco de dados corporativos sobre mudanças climáticas do mundo. Essas informações são coletadas em nome de mais de 656 investidores institucionais com U$78 trilhões de ativos sob gestão. No Brasil, o projeto opera desde 2006, convidando um grupo de 80 empresas (tendo como referência o índice iBrX) a fazerem seu reporte climático por meio da plataforma global do CDP. Mais informações sobre o CDP podem ser encontradas em http://www.cdproject.net.

Mais informações:

[email protected] | (11) 5095-3866

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