Relatórios de sustentabilidade

3 de novembro de 2009

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Estudo divulgado pela empresa de consultoria KPMG no mês de julho deste ano revela que relatórios socioambientais vêm se tornando cada vez mais comuns nos mais diversos países. O estudo revela que aproximadamente 80% das 250 maiores empresas de todo o mundo publicaram balanços desse gênero, além de um adicional de 4% de informação integrada da responsabilidade social corporativa em seus relatórios anuais. Segundo o estudo, a integração de resultados sociais e ambientais em relatórios anuais está em ascensão em países como a França, Noruega, Suíça, Brasil e África do Sul.
O estudo levantou mais de 50 pontos dentro do tema responsabilidade social corporativa e permitiu que a KPMG compilasse dados e tendências em todo o mundo, expandindo o interesse em questões como alterações climáticas, estratégias de gerenciamento de responsabilidade socioambiental e ferramentas para reportar os resultados corporativos. Apenas informações disponíveis em domínio público foram consideradas, como os relatórios de sustentabilidade, sites das empresas e balanços anuais financeiros.
Dados comparados ao último levantamento sobre relatórios, realizado em 2005 pela KPMG, apontam para o aumento de 27% no número de companhias com publicações de responsabilidade social autossuficientes. De acordo com a pesquisa, dos 22 países participantes, o Brasil é o que possui maior índice de adoção das questões socioambientais da empresa em seus relatórios anuais (22%), seguido pela Suíça (21%) e África do Sul (19%).
De acordo com o levantamento, os pontos centrais que orientam a decisão de reportar questões socioambientais são as considerações éticas (69%), seguida por considerações econômicas (68%), reputação ou marca (55%), entre outros aspectos.
Na América Latina, Brasil e México foram incluídas na primeira lista. No Brasil, o nível de participação é bastante alto: 56% das empresas brasileiras publicaram relatórios em 2008, prevendo um impacto positivo da atuação do país na tomada de decisão de seus vizinhos latino-americanos. O México, ao contrário do Brasil, caminha próximo aos últimos países da lista na corrida pelos relatórios de sustentabilidade, com apenas 17% produzindo atualmente este gênero de relatórios.
Responsabilidade por setor
Em termos setoriais, as empresas de comunicação e mídia destacam-se quando o assunto é divulgação de relatórios de sustentabilidade, ao lado do setor automotivo, florestal e químico/ sintético, com 100% de adesão à prática. O segmento de comidas e bebidas é o último da lista, com 63% de incorporação ao modelo.
Das empresas analisadas no Brasil, as indústrias de eletroeletrônicos, óleo e gás, florestal e químicos/ sintéticos têm 100% de adesão ao modelo de divulgação do balanço socioambiental das empresas.
Para conferir o estudo na íntegra, clique aqui.

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