Depois de veto, França se volta para tecnologias solares

12 de janeiro de 2011

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O governo francês lançou dois concursos sobre pesquisa e desenvolvimento de projetos para tornar mais competitivas as tecnologias solares, um mês depois de ter congelado a ajuda às instalações fotovoltaicas, que armazenam energia do sol, para frear a criação de uma “bolha” do setor.
Os ministérios de Ecologia, Economia e Pesquisa, assim como o Comissariado Geral de investimento, indicaram em comunicado conjunto, na terça-feira, que os dois concursos terão orçamento “em função da excelência dos projetos apresentados”.
O objetivo do incentivo é “fazer emergir projetos que permitam reduzir custos, melhorar o rendimento e diminuir o impacto do ambiente dos sistemas energéticos baseados nos recursos solares”.
O primeiro dos concursos agrupa, na realidade, três tipos de tecnologias (a solar termodinâmica, a térmica e a fotovoltaica de concentração) para experimentar componentes de alto rendimento como refletores, lentes, sistemas de acompanhamento do sol, captadores, sistemas de armazenamento de calor e máquinas de conversão de calor em eletricidade.
O segundo sobre sistemas fotovoltaicos quer reduzir os custos de produção, desenvolver componentes e procedimentos técnicos de alto rendimento, aumentar os resultados energéticos e ambientais e colocar a toda prova novos modelos econômicos.
Os departamentos implicados ressaltaram que “as tecnologias solares se impõem como uma das soluções para reduzir até 2020 a dependência energética e as emissões de gases do efeito estufa”.
Em 10 de dezembro, o governo francês suspendeu, durante três meses, a aprovação de novas instalações fotovoltaicas para produzir eletricidade a fim de combater a bolha criada no setor e decidiu elaborar um novo sistema tarifário para esta energia subvencionada.

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