COPENHAGUE – De carona com a COP-15

9 de dezembro de 2009

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A COP-15, que acontece até 19 de dezembro na Dinamarca, visa estabelecer diretrizes para redução da emissão de gases e incentivar o uso de energias alternativas
A Braskem é uma das empresas que representam o Brasil na 15ª Conferência das Partes (COP-15) promovida pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima (UNFCCC), de 7 a 19 de dezembro em Copenhague, na Dinamarca. A participação da Braskem no evento, através de seu vice-presidente de Relações Institucionais e Desenvolvimento Sustentável, Marcelo Lyra, e do diretor de Desenvolvimento Sustentável, Jorge Soto, está alinhada à visão da empresa de tornar-se a empresa química menos intensiva em emissão de gases causadores do efeito estufa – GEE – em todo mundo até o ano de 2020.
Para atingir esse objetivo, a Braskem conta com uma estratégia definida de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos de fontes renováveis, bem como de outras soluções que contribuam para a economia de baixo carbono. A produção de ETBE, um bioaditivo para a gasolina, e do plástico verde, polietileno também derivado do etanol de cana-de-açúcar, são resultados concretos que apontam nessa direção e também atendem aos objetivos de criação de valor da companhia, na medida em que são produtos cada vez mais demandados pelo mercado.
“A presença da Braskem na COP-15 também está associada à necessidade de uma articulação mais abrangente entre setores produtivos, a sociedade em geral e o governo brasileiro no sentido de fazer prevalecer a posição soberana nacional que garanta competitividade para o país no concerto global e, consequentemente, seu desenvolvimento econômico, social e ambiental”, diz Jorge Soto.
A gradativa substituição ou a melhoria da eficiência do uso de combustíveis fósseis por energias renováveis é um dos principais pontos que a COP-15 pretende destacar no encontro como forma de auxiliar na redução do aquecimento global. O Japão, por exemplo, foi o primeiro país a importar o ETBE produzido pela Braskem no Pólo Petroquímico de Camaçari através da Sojitz Corporation, após a medida ter sido definida no Protocolo de Kyoto. O acordo prevê o fornecimento de 120 mil toneladas do produto por três anos. Na Europa, aproximadamente quatro milhões de toneladas de ETBE já estão sendo comercializadas anualmente.
De forma geral, a convenção pretende trabalhar com base no princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, o que significa que os países industrializados, maiores emissores de CO2 e outros gases de efeito estufa, devem se comprometer concretamente a reduzir suas emissões e que os países em desenvolvimento deveriam assumir compromissos voluntários no mesmo sentido.
O desafio é grande. Estudos do IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas) indicam que é necessária uma redução de 25% a 40% nos níveis de emissão até 2020 em relação a 1990. Os países em desenvolvimento, como o Brasil e a China, estão anunciando que irão reduzir o aumento das emissões, o que pode ser contornado com a adoção de um modelo econômico mais verde e sustentável.
Plástico verde
Um dos produtos de maior expressividade desenvolvido pela Braskem que se encaixa neste cenário de mitigação das emissões é o plástico verde, primeiro polietileno produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar certificado mundialmente, utilizando tecnologia competitiva desenvolvida no Centro de Tecnologia e Inovação da empresa. “O pioneirismo mundial da Braskem reforça o compromisso da empresa com sua estratégia de tecnologia e inovação e de promover o desenvolvimento sustentável”, afirma Marcelo Lyra. Além de diminuir a quantidade de gases e carbono no meio ambiente, a produção de plásticos a partir do etanol se destina a suprir os principais mercados preocupados com as questões ambientais e mesmo exigentes quanto ao desempenho e qualidade, com destaque para a indústria automobilística, de embalagens alimentícias, cosméticos e artigos de higiene pessoal.
A Braskem é líder em resinas termoplásticas na América Latina e a terceira maior produtora das Américas. Com 18 plantas industriais distribuídas pelo Brasil, a empresa produz anualmente mais de 11 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos.

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