Reciclagem do PET apresentou forte crescimento em 2011

14 de junho de 2012

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O Brasil mantém a sua posição entre os líderes da reciclagem de PET no mundo. Em 2011, o país deu a destinação correta a 294 mil toneladas de embalagens de PET pós-consumo, o que representa 57,1% das embalagens descartadas pelo consumidor.

Os números do 8º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, divulgados pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), também trazem outros dados animadores.

Os detalhes foram apresentados durante a I Conferência Internacional da Indústria do PET, realizada no Hotel Renaissance, em São Paulo, entre 11 e 12 de junho. O evento reuniu, em um só local, produtores de resina, recicladores, fabricantes e usuários da embalagem, máquinas e equipamentos, ao lado de consultores e especialistas internacionais, para falar das principais tendências deste mercado.

Números mostram crescimento

O volume total reciclado em 2011 corresponde a um aumento de 4,25% em relação às 282 mil toneladas recicladas em 2010. Esse índice é mais do que o dobro do crescimento registrado na produção de novas embalagens, que mesmo enfrentando a crise mundial, foi de 2% em 2011.

Atualmente, com faturamento de R$ 1,2 bilhão, a reciclagem responde por mais de um terço de todo o faturamento da indústria do PET no Brasil.

“Isso mostra que, apesar das dificuldades em relação à coleta seletiva, o trabalho da indústria, no sentido de gerar demanda para o PET reciclado, contribui fortemente para o desenvolvimento da atividade”, afirma o presidente da Abipet, Auri Marçon.

“Além disso, coletamos, reciclamos e aplicamos o material reciclado em nosso próprio território. Não exportamos as embalagens pós-consumo, como fazem algumas nações desenvolvidas, que têm bons sistemas de coleta, mas enviam seus resíduos sólidos urbanos para serem reciclados em países em desenvolvimento”, afirma.

Destinação do PET reciclado

O mercado têxtil continua sendo o principal destino de todo do PET reciclado no Brasil. O setor responde pelo uso de aproximadamente 40% de todo o material. O segundo lugar, com 18% cada um, é dividido entre os setores de embalagens e o de aplicações químicas.

“A indústria têxtil continua sendo a grande aposta, mas nos chama a atenção o fantástico crescimento da utilização do PET reciclado na fabricação de uma outra embalagem, o chamado bottle-to-bottle, que teve vários projetos lançados nos últimos dois anos”, destaca Marçon.

O potencial de todos esses mercados é confirmado pelos 409 recicladores entrevistados. Desses, 42% afirmam que o setor têxtil continuará apresentando o maior crescimento na utilização do PET reciclado.

Para outros 33%, as embalagens de alimentos representam o segmento mais promissor para a reciclagem do PET. A novidade é que 8% desses recicladores acreditam que as aplicações técnicas para o mercado automotivo ganharão destaque nos próximos anos.

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