Projeto Casa Natura

19 de agosto de 2010

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A Casa Natura, ação da marca Natura, inaugurou sua unidade em Santo André, primeira casa comercial a obter a certificação AQUA (Alta Qualidade Ambiental, outorgada pela Fundação Vanzolini) do País. O projeto faz parte de um conceito inédito no segmento de cosméticos e de venda direta, ao fortalecer o relacionamento de consultoras e consumidores com a marca e permitir a experimentação dos produtos, que não são vendidos no local.
O projeto arquitetônico assinado pelo escritórios Epigram e Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz (FGMF), ambos de São Paulo, fez uso intenso de conceitos de sustentabilidade, como construção limpa e sem desperdício; aquisição de materiais certificados, recicláveis ou reciclados; arranjos espaciais para minimizar o consumo energético e oferecer maior conforto ambiental aos usuários; criação de áreas verdes e solo permeável acima do exigido pela legislação, entre outros itens.
O projeto é uma aposta para aproximar a Natura de suas consultoras e consumidores finais. Conheça as 10 Iniciativas Sustentáveis que você também pode levar para casa:
1. Em primeiro lugar, é necessário um projeto de arquitetura completo, honesto e competente. Contratar bons profissionais, elaborar com calma, de forma profunda e detalhada, devidamente compatibilizando-o com as demais disciplinas: elétrica, hidrelétrica, , entre outras;
2. Respeito pela cidade: observar o impacto da construção no entorno, desde a fase de projeto (interferência nas vistas e sombreamento dos vizinhos e da rua, criação de espaços abertos para o exterior (evitar muros que criem um espaço urbano de pior qualidade e pensar em jardins, por exemplo) até a construção – atenção à limpeza do entorno da obra, logística de caminhões, barulho e outras interferências com a vida dos vizinhos;
3. Usar materiais reciclados e/ou recicláveis. Por exemplo, todo o material da estrutura da Casa Natura é reciclável (aço), assim como boa parte dos fechamentos (vidros, revestimento metálico, etc)
4. Preferir, sempre que possível, uma construção limpa e seca. Isso é definido em projeto, na opção dos sistemas construtivos (estruturas pré-moldadas de concreto ou aço, dry-wall, entre outros) e continua durante a obra, por meio de um planejamento adequado de execução e gestão do canteiro. Além de ser mais rápida, a obra gera menos desperdício e entulho;
5. Aproveitar o clima brasileiro que é generoso e permite amplas aberturas e ventilação cruzada. Atenção para o adequado sombreamento e a correta orientação conforme os ventos do inverno e do verão. O resultado pode ser uma bela conexão entre espaços externos e internos, aumentando não só a percepção da dimensão dos espaços, mas também a qualidade do resultado final.
6. Aproveitar os recursos de forma otimizada: sistemas de redução de consumo de água e energia elétrica, reaproveitamento de águas pluviais, redução do consumo de ar-condicionado pela correta disposição de aberturas para ventilação cruzada, sombreamento e uso de plantas como elementos de resfriamento.
7. Redução do impacto nas infraestruturas urbanas: uso de teto jardim, áreas permeáveis no térreo e reuso de água reduzem a contribuição da casa no sistema de drenagem urbano, o que contribui para a mitigação de enchentes. Da mesma forma, o tratamento de efluentes trata o esgoto antes de jogá-lo na rede, diminuindo o custo de tratamento para a cidade. A economia de energia também permite uma rede menos sobrecarregada.
8. Redução do custo na manutenção: o uso de materiais laváveis, como o revestimento de aço pintado, diminui o custo de manutenção e também reduz o uso, no futuro, de novas demãos de tintas, vernizes e outros produtos poluentes.
9. Paisagismo adequado ao clima: a escolha de espécies locais adequadas ao nosso clima e regime pluviométrico permite não só um paisagismo coerente com o lugar, como também otimiza o consumo de água e estimula um equilíbrio de pássaros, insetos e outros animais originais da região.
10. Escolher uma localização que permita o deslocamento a pé para atividades cotidianas, próximo ao sistema de transporte público da cidade e/ou com topografia adequada à bicicleta. É importante as pessoas se conscientizem de usar o carro apenas em última instância – além de evitar a poluição e o aumento o tráfego, garantem benefícios à saúde, com redução de estresse e melhor condicionamento físico.
Mais informações:
Elaine Correia
11 2533 4045
11 3083 7399
www.marqueterie.com.br

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