O conceito que sustenta a marca

Mundo Verde nasceu para promover hábitos mais saudáveis de vida por meio de suas lojas e seus produtos

Para grande parte das empresas do mercado, tornou-se necessário, especialmente nos últimos 10 anos, rever estratégias e iniciativas a fim de inserir as questões de sustentabilidade nos modelos de negócio. Outras, no entanto, já nasceram mais conectadas com os valores e as demandas da sociedade e, assim, se veem mais na condição de aprimorar práticas do que de revisitar o core business. É o caso da Mundo Verde,  a maior rede de lojas de produtos naturais, orgânicos e de bem-estar da América Latina, cujo propósito é a vida saudável e a sustentabilidade.

“Mundo Verde é mais do que uma marca, é um conceito”, resume Claudia Abreu, CEO da companhia. Com passagens por Microsoft, L’Oréal e outras importantes corporações, a executiva tinha plena compreensão de que, ao assumir a liderança da rede, automaticamente se tornaria porta-voz das ideias por trás dos produtos vendidos nas mais de 400 lojas distribuídas por todo o Brasil. O que não representaria nenhum esforço significativo, segunda ela, pois havia uma sinergia muito forte entre seus valores e crenças com os da empresa.

Engajada na causa do empoderamento feminino e da maior representatividade de mulheres em posição de liderança, Claudia Abreu passou a integrar à sua agenda de pautas questões como a promoção da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida.

Com 30 anos de história, a Mundo Verde é pioneira na promoção do conceito de vida saudável por meio da alimentação e se tornou a maior franquia do segmento na América Latina, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). O grupo, que nasceu de uma ideia que já era tendência no exterior, mas ainda engatinhava no Brasil, levanta também bandeiras como o comércio justo, o consumo consciente, a ética nos negócios e a responsabilidade social, cultural e ambiental.

Para estimular a ideia de vida saudável, as lojas da rede oferecem produtos variados, desde alimentos diet, light, integrais, orgânicos, funcionais sem glúten e sem lactose a complementos alimentares e suplementos para atletas. Atualmente, passam pelas unidades da Mundo Verde mais de 120 mil pessoas por dia, em busca de pelo menos um dos cerca de 10 mil itens disponibilizados por mais de 1.200 fornecedores.

Não é somente a variedade de produtos, no entanto, que desperta o interesse dos consumidores. Os franqueados e suas equipes de lojas recebem treinamento para dar suporte e informações nutricionais aos clientes. Em várias lojas, há, inclusive, palestras abertas ao público sobre alimentação e cuidados com a saúde e a qualidade de vida. E os clientes podem contar ainda com o Olá Nutri, um serviço gratuito para esclarecimentos de dúvidas, dicas e orientações por telefone ou pela internet, e uma newsletter com informações sobre hábitos para uma vida mais saudável.

Trata-se, portanto, de um ativismo amparado em inúmeras frentes de atuação voltadas a um estilo de vida mais positivo e “saudável” para as pessoas e o planeta. E esse lifestyle tem se mostrado não só uma tendência de comportamento da sociedade como um negócio promissor, uma vez que a Mundo Verde estima encerrar 2019 com crescimento de 25% em receita.

Muitas pesquisas confirmam essa tendência. Um estudo realizado pela Euromonitor International, por exemplo, indica que o segmento de produtos saudáveis – aqueles livres de glúten, lactose e de ingredientes não saudáveis em sua composição, além de contarem com certificações reconhecidas – movimentou, em 2017, R$ 92,5 bilhões no Brasil, o que equivale a um crescimento relevante de 9,5% em comparação a 2012. Na mesma direção, levantamento da agência de pesquisas Mintel aponta que 79% dos entrevistados já procuram trocar produtos industrializados convencionais por outros mais saudáveis.

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