Energia para a mudança

Programa da Schneider Electric promove capacitação e estimula o empreendedorismo para promover acesso à energia em regiões remotas.
A energia transforma vidas e promove desenvolvimento socioambiental
Foto: Acervo Schneider Electric/Divulgação

Atualmente, cerca de 840 milhões de pessoas no planeta vivem sem energia ou com acesso precário, segundo dados de 2019 do Banco Mundial. Esse problema em si já é bastante complexo, mas dele ainda se desdobram vários outros. A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, arregaçou as mangas para transformar esse cenário.

“Sem eletricidade, vários direitos fundamentais são feridos, como saúde, educação, informação. Hospitais, escolas, internet… Nada funciona. Os prejuízos são imensuráveis”.

João Carlos Salgueiro de Souza, gerente de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Inovação da Schneider Electric

O cenário não é preocupante somente a nível global. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), há mais de 1 milhão de residências sem luz no Brasil, principalmente nas áreas rurais. O quadro pode não parecer tão grave em comparação à África Subsaariana, onde aproximadamente 570 milhões de pessoas não têm eletricidade, mas sabendo que a energia promove transformações em educação, saúde e economia, cresce a urgência de se reverter a situação.

Transformando vidas

Pensando nisso, em 2009, a companhia desenvolveu seu Programa Global de Acesso à Energia, estruturando a causa da empresa em três eixos de atuação. O primeiro se concentra em levar energia segura, eficiente e sustentável a regiões sem acesso ou em condições de escassez energética. São lugares com reduzidas taxas de desenvolvimento, desprovidos de potenciais econômico-financeiros para a Schneider. Sua mobilização, assim, não tem nenhum interesse em retorno sobre investimento. No Brasil, a empresa apoiou a implantação de mais de 35 sistemas de energia fotovoltaica em comunidades indígenas e extrativistas na Amazônia, melhorando a vida das pessoas e as condições para exercer atividades produtivas.

O segundo eixo visa desenvolver inovações em acesso à energia. Com o apoio de sua Fundação, a Schneider Electric estabeleceu parceria com uma organização sem fins lucrativos, a Energy Generation, para identificar, desenvolver e disseminar soluções no continente africano.

Um dos grandes marcos dessa parceria se deu em 2016, com a idealização de um prêmio de reconhecimento a criadores de projetos/tecnologias não convencionais de geração de energia, como soluções fotovoltaicas off grid (ou seja, que funcionam fora do sistema elétrico tradicional). Outro feito importante foi o lançamento da Energy Generation Academy, uma incubadora criada para apoiar, durante um ano, os empreendedores destacados no prêmio, para aprimorar seus projetos, conhecimentos técnicos e habilidades de gestão.

A terceira e última frente do Programa Global de Acesso à Energia oferece treinamentos em eletricidade e automação para desenvolver competências relacionadas ao setor de energia para comunidades de baixa renda, mantendo parcerias com instituições educacionais em diferentes países.

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Energia para todos

Junto de sua Fundação, a companhia também criou uma associação sem fins lucrativos – a Schneider Electric Teachers – para promover o compartilhamento de conhecimentos dos colaboradores do grupo por meio do trabalho voluntário. Os participantes se dedicam a treinar pessoas em competências de eletricidade e gestão e a apoiar empreendedores no desenvolvimento de soluções inovadoras. Estima-se que, em 20 anos, 40% dos países em desenvolvimento serão alimentados por microrredes baseadas em fontes de energia sustentáveis. As formações oferecidas pela Schneider visam assegurar que, no futuro próximo, os participantes sejam profissionais aptos a operá-las com eficiência e segurança.

O Barômetro Planeta & Sociedade, ferramenta desenvolvida pela própria Schneider para medir a evolução da companhia, acompanha regularmente o desempenho da empresa no Programa, que tem registrado resultados cada vez mais positivos. Esse sucesso se deve, em grande parte, ao fato de as preocupações com desenvolvimento socioambiental integrarem a estratégia corporativa, sem se restringirem a questões pontuais.

Até 2025, a meta da empresa é levar energia a 50 milhões de pessoas. Até agora, mais de 23 millhões já foram alcançadas e mais de 400 mil passaram por treinamentos (30 mil delas no Brasil).

A iniciativa da Schneider Electric de investir no acesso à energia como ferramenta transformadora foi case da edição de 2019 do Líder 2030 Talks. Confira a vídeo-palestra de João Carlos Salgueiro e entenda melhor sobre esse projeto:

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