Diálogo para construir um legado positivo

“Penso que nós, que trabalhamos com sustentabilidade, somos como maîtres ou garçons. Se o tema implica uma gestão integrada, temos a ‘cozinha’ das pessoas, do meio ambiente, da cadeia de valor. Então, somos responsáveis por conectá-las com a sociedade, empresas e lideranças”, explica Fábio Abdala, gerente de Sustentabilidade da Alcoa

“Penso que nós, que trabalhamos com sustentabilidade, somos como maîtres ou garçons. Se o tema implica uma gestão integrada, temos a ‘cozinha’ das pessoas, do meio ambiente, da cadeia de valor. Então, somos responsáveis por conectá-las com a sociedade, empresas e lideranças”, explica Fábio Abdala, gerente de Sustentabilidade da Alcoa, no novo vídeo da Plataforma Liderança Sustentável – Executivos. Para ele, com diálogo, é possível conectar diferentes atores sociais para garantir o melhor uso possível de um território.

Em sua palestra, Abdala comenta a evolução do tema da sustentabilidade, que acompanhou ao longo de sua carreira. Segundo ele, no início dos anos 90, prevalecia a ideia de que desenvolvimento sustentável se restringia a governo e sociedade, enquanto as companhias eram “demonizadas”. Porém, tornou-se cada vez mais nítida a falta de uma ligação com elas, pois só assim seria possível integrar, por exemplo, negócios da floresta – como os castanheiros – com o circuito de comercialização. Dessa forma, iniciaram-se os diálogos.

Sem as experiências adquiridas no período, o executivo talvez não teria a oportunidade de participar de um dos projetos mais importantes da história da Alcoa: a construção da mina de Juruti, no interior do Pará. No princípio, havia uma grande confusão entre empresa, sociedade e poder público, devida basicamente ao fato de que a geração de renda não omitiria a possibilidade de destruição do meio ambiente e da cultura local. Ali, porém, com diálogo e conexões inteligentes, foi construída a mina, baseada em novos preceitos de gestão.

Na empreitada, Abdala aprendeu uma de suas mais importantes lições, que compartilhou com o público: “A finitude do recurso não determina a sustentabilidade da região. Ela depende, sobretudo, da forma como manejamos o patrimônio natural, humano, social e econômico”, finalizou.

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