A economia circular e o futuro do plástico

Braskem propõe discussão aberta e transparente para repensar toda a cadeia do seu setor de atuação por meio da economia circular
Economia circular na Braskem
Foto: divulgação

O uso do plástico revolucionou vários segmentos da indústria e do mercado. Desde os automóveis, que se tornaram mais leves – e menos poluentes – com a substituição de equipamentos metálicos, ao isolamento térmico e à proteção de fios elétricos no setor da construção, inúmeros foram os benefícios gerados por sua aplicação. Entre eles, ainda merece destaque a melhoria na conservação de alimentos: segundo a Trucost, hoje, 23% da carne produzida no mundo são perdidos antes do consumo, mas com o uso de embalagens plásticas, o desperdício pode diminuir em 30%. Suas contribuições, portanto, são inegáveis, mas, nos últimos anos, também ganharam evidência seus impactos negativos. Começou-se a pensar, então, em soluções como a economia circular.

Dados sobre o plástico

Em 1950, quando teve início a produção em larga escala de materiais sintéticos, a produção média de plástico no mundo girava em torno de 2 milhões de toneladas anuais; em 2015, já eram 400 milhões de toneladas. Desse total, menos de um quinto é reciclado. Além disso, um volume relevante vai parar nos oceanos todos os anos. Só o Brasil gera cerca de 11 milhões de toneladas de lixo plástico anualmente.

De acordo com estudo da FIA (Fundação Instituto de Administração), o índice de reciclagem do plástico usado em embalagens é de 26%, número bastante tímido se comparado à taxa da indústria de alumínio, por exemplo, superior a 98%.

A Braskem, maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, tem pleno entendimento dos dois lados desta moeda e, em novembro de 2018, lançou um posicionamento com o objetivo não de negar as externalidades do seu negócio nem de combater o plástico, mas sim, assegurar seu uso adequado e sua destinação correta. A companhia defende a seguinte ideia: “Inserido na economia circular, o potencial do plástico de gerar benefícios com menor impacto se amplia ainda mais”.

“Somos uma empresa que tem como propósito melhorar a vida das pessoas, e o plástico é uma das nossas soluções para atingir esse objetivo. Claro, ele não pertence ao meio ambiente, e seu descarte inadequado tem gerado uma onda de ‘ataques’. Alguns justificáveis; outros, frutos de desinformação. Por isso, acreditamos na economia circular como uma forma de resolver esse dilema, a partir de dois focos principais: repensar o processo produtivo e influenciar os hábitos de consumo”.

Fabiana Quiroga, diretora de Reciclagem da Braskem

Na nova economia

A economia circular se inspira nos ciclos da natureza para propor uma transformação no modelo econômico. Em vez de retirar recursos da natureza para fabricar produtos e, depois, descartá-los, a ideia consiste resumidamente em reinserir esses materiais nos processos produtivos, aproveitando o máximo de seu potencial.

Quando a Braskem torna o conceito em uma causa para a empresa, ela se compromete com uma série de preocupações ainda não exigidas de seu setor e protagoniza um movimento de contribuição efetiva com a Agenda 2030.

Para promover as transformações necessárias, o coração da causa é a inovação, representada na empresa pelo desenvolvimento dos biopolímeros, fonte da produção de plástico biodegradável, e pela Braskem Labs, plataforma criada para fortalecer o relacionamento da companhia com empreendedores que desejam solucionar desafios socioambientais por meio de negócios de impacto.

A iniciativa abrange três programas:

  • o Braskem Labs Ignition, de pré-aceleração de startups em fase de validação;
  • o Braskem Labs Scale, de aceleração de empresas com soluções ligadas à química e/ou ao plástico com potencial de contribuição positiva na sociedade;
  • e o Braskem Labs Challenge, de identificação de startups capazes de oferecer soluções para desafios da Braskem, tornando-se parceiras da organização em projetos-piloto.

Economia circular e reciclagem

De um lado, a companhia inova na produção do plástico. De outro, atua também no desafio do pós-consumo. Com o programa SER+, a Braskem fomenta a reciclagem por meio da capacitação de cooperativas. Lançada em 2012, a iniciativa visa ampliar a eficiência da cadeia produtiva da reciclagem com a inclusão social e o crescimento socioeconômico dos catadores, regional e nacionalmente.

A parceria oferece orientação em consultorias técnicas, gestão financeira, regularização fiscal e apoio em reformas estruturais e aquisição de equipamentos. De 2015 a 2018, foram beneficiados mais de 5 mil catadores e destinadas para reciclagem mais de 70 toneladas de resíduos.

A economia circular como solução para os desafios do plástico foi case da edição de 2019 do Líder 2030 Talks. Entenda melhor sobre o assunto na vídeo-palestra de Fabiana Quiroga:

Saiba mais: 11 empresas que estão melhorando o mundo

Entre em contato
1
Posso ajudar?