O desafio de promover a justiça social e desenvolver comunidades

22 de março de 2010

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Caju e mel fortalecem comunidades do Piauí
Produtores de mel e caju do Piauí aumentaram suas rendas após a intervenção da Fundação Banco do Brasil em suas comunidades. Com um investimento de R$ 4,9 milhões nos últimos três anos, a instituição criou, em parceria com o Sebrae, um projeto que consiste na capacitação dos agricultores e apicultores em parceria.
O objetivo é prepará-los para atuar nas centrais de cooperativas construídas pela Fundação, a Casa Apis e a Cocajupi. Responsáveis por eliminar os atravessadores no trâmite entre a matéria-prima e o produto final, essas centrais fortalecem os agricultores e melhoram sua qualidade de vida.
A Casa Apis é composta por 20 casas de mel e por uma unidade de processamento industrial. A fábrica, inaugurada em setembro deste ano no município de Picos, tem a função de processar e comercializar a matéria- prima, que chega dos pequenos produtores por intermédio das cooperativas. Atualmente, 1,5 mil famílias de baixa renda trabalham diretamente na produção do mel. Somada a comercialização do produto, o número de famílias beneficiadas sobe para 7,6 mil famílias, de 34 municípios do Piauí e do Ceará.
Na opinião do diretor de produção da Casa Apis, Edmilson Nunes da Costa, o Piauí tem potencial para ser o maior produtor de mel da América Latina. Os pequenos produtores geram um volume de 250 quilos de mel por ano. Nos grandes apiários, o volume varia de 5 a 7 mil quilos por ano.
A cultura do caju também apresenta potencial animador. A Cocajupi – Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piauí – reúne dez cooperativas filiadas e sete mini-fábricas (outras três estão sendo construídas), cada qual com capacidade para processar mil quilos de castanha-de-caju por dia.
Para o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jacques Pena, a escolha da região de Picos para a implantação desses empreendimentos foi um dos grandes fatores para o sucesso. “Ela oferece boas condições para a agricultura e um forte mercado para o mel e o caju.
Esses elementos contribuem para geração de trabalho e renda, que são nossas principais metas”, afirma. O presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, concorda. “Se diminuirmos desigualdade na comunidade isso vai ser positivo para o Banco do Brasil. Quanto mais pessoas puderem adquirir nossos produtos, melhor”, diz.

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