Meio ambiente e saúde: o desafio das metrópoles
9 de dezembro de 2010
No Brasil, 80% da população reside em áreas urbanas. Só a Região Metropolitana de São Paulo abriga cerca de 20 milhões de pessoas. Mesmo assim, o debate sobre meio ambiente não inclui o homem. Não se fala em “ecologia urbana”.
Os debates se restringem aos ecossistemas de áreas remotas, com pouca atuação no ambiente urbano. O livro Meio ambiente e saúde: o desafio das metrópoles preenche essa lacuna, ao analisar como o meio ambiente urbano afeta a saúde humana.
Como a saúde física e mental do homem responde à intensa pressão diária dos congestionamentos, respirando o ar poluído, com multidões sujeitas à tensão por conta da violência urbana ou atordoadas pelos ruídos da cidade? Meio ambiente e saúde: o desafio das metrópoles também expõe a geografia da mortalidade na Grande São Paulo, resultante dos problemas de mobilidade, poluição do ar, contaminação das águas, ruídos, falta de saneamento, alterações climáticas, inundações, formação de ilhas de calor e todo o corolário de efeitos da vida moderna nas cidades.
Participam da obra pesquisadores e estudiosos de renome como Alfred Szwarc (ex-diretor da Cetesb); Emília Wanda Rutkowski (pesquisadora em saneamento e gestão ambiental da Unicamp); Ermínia Maricato (ex-secretária municipal de Habitação de São Paulo e ex-secretária executiva do Ministério das Cidades) e Helena Ribeiro (diretora da Faculdade de Saúde Pública da USP), entre outros.
