Evento discute inovação para o desenvolvimento sustentável

27 de abril de 2012

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Em uma época na qual a inovação é tema cada vez mais importante para o desenvolvimento econômico dos países – e a fim de mostrar a força de um pequeno país que se tornou o mais inovador e criativo do mundo -, o governo da Suécia promove a Semana da Inovação Brasil-Suécia: Inovação para o Desenvolvimento Sustentável. De 28 de maio a 1º de junho o Rio de Janeiro receberá representantes do país criador do prêmio Nobel para tratar de temas interligados a conferência Rio+20.

O evento terá três grandes atrações: uma conferência, uma exposição e a competição Innovation Race. Os principais temas abordados serão Tecnologia Limpa, Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) e Ciências da Vida. Além de identificar oportunidades e reforçar as relações entre Brasil e Suécia, a iniciativa também levanta a questão de que é preciso, mais do que apenas inovar em produtos e sistemas, pensar nessas inovações no contexto de um futuro que terá de ser sustentável, do ponto de vista econômico, social e ambiental. Assim, o evento discutirá qual será o papel conjunto do estado, da indústria e da academia para criar um ambiente que incentive a inovação.

Na segunda-feira (28/5), no Planetário do Rio, a Conferência “Inovação para o Desenvolvimento Sustentável” abrirá a semana de atividades com elaborada discussão sobre os vários aspectos da inovação. O evento, dividido em quatro partes, terá início com uma plenária para debater o papel da sociedade contemporânea na busca do desenvolvimento sustentável. Representantes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (Cisb), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Agência de Inovação Sueca (Vinnova), entre outros, debaterão modelos de inovação e de como podem ser implantados para que as pessoas tenham um futuro melhor.

A partir das ideias e conclusões provocadas na conferência, o governo da Suécia dará início à segunda atração, a competição Innovation Race, também no Planetário. Dois grupos de seis estudantes – mestrandos e candidatos a doutorado de universidades do Rio de Janeiro e de São Paulo – de diferentes experiências acadêmicas e regionais terão 72 horas para desenvolver processos, serviços e protótipos de produtos.

A “competição contra o tempo” foi criada para demonstrar que, em condições adequadas, é possível gerar, em tempo recorde, inovações prontas para o mercado.

Além das duas equipes, um back office com diferentes profissionais, como pesquisadores, advogados de patentes, analistas de mercado, economistas e criadores de protótipos, dará apoio aos estudantes fornecendo informações e expertise aos projetos. O grupo será selecionado a partir de diversos parceiros para o projeto, incluindo representantes da ABDI, BNDES, Cisb, Finep, INPI e Vinnova, universidades e empresas, além de escritórios de advocacia.

O resultado da Innovation Race será anunciado na sexta-feira, 1º de junho, em um painel que contará com a presença de representantes do Brasil e da Suécia das áreas acadêmica, da indústria, do governo, de empreendedorismo, dos fundos de Venture Capital, de especialistas em inovação e da imprensa. Os protótipos serão expostos no Planetário no final do evento e estarão disponíveis para visitação pública durante o mês de junho.

No Centro Cultural Banco do Brasil, também no Rio de Janeiro, o Instituto Sueco apresentará a exposição Suécia Inovadora. Em formato interativo, a exposição reúne dez estandes cilíndricos, em que cada um apresenta dois problemas e duas soluções nas áreas de tecnologia limpa, tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e ciências da vida. Em um deles, por exemplo, a empresa Solvatten, mostrará como é possível obter água potável utilizando somente energia solar.

A exposição Suécia Inovadora já marcou presença na América do Norte, em cidades como Stanford, Califórnia, Washington (EUA) e Toronto (Canadá). Ela ficará aberta ao público de 29 de maio a 30 de junho de 2012. Depois do Rio de Janeiro, a mostra irá a Shanghai (China) e depois Tóquio, no Japão.

Sobre a Suécia

Líder no ranking de inovação do Fórum Econômico Mundial e tendo a capital Estocolmo eleita pela União Europeia como a primeira Capital Verde do Continente, a Suécia é um país em constante e acelerada transformação, com grande capacidade de se adaptar aos novos desafios globais. A principal vertente do sucesso do sistema de inovação sueco é o tripé formado pelas áreas acadêmica, de empreendedorismo e governamental. Essa dinâmica é um dos principais motivos de a Suécia ser origem de importantes inovações mundiais como o bluetooth, chave-inglesa (é sueca!), cinto de segurança de três pontos, zíper, fósforo, Skype, telefone celular, marca-passo, cortador de grama, aspirador de pó, dinamite, ultrassom, entre outros.

Os primeiros contingentes de imigrantes suecos chegaram ao País em 1890. Os investimentos no Brasil começaram com a pioneira Ericsson em 1924. Aumentaram e se diversificaram a partir de 1946, concentrando-se em São Paulo, onde em 1953 foi estabelecida a Câmara de Comércio Sueco-Brasileira. A proximidade pode ser percebida pela presença de grandes e importantes empresas suecas no Brasil como Volvo, Scania, Electrolux, ABB, Tetra Pak, Stora Enso etc.

A rainha da Suécia, Silvia Renate Sommerlath, embora tenha nascido na Alemanha, foi criada em São Paulo dos 3 aos 13 anos de idade. Dona de português fluente, é filha de mãe brasileira e pai alemão. A rainha, muitas vezes, visita o Brasil para acompanhar os projetos da ONG World Childhood Foundation, fundada por ela para auxiliar crianças e adolescentes expostos à violência.

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