Empresas não podem ignorar desafios da sociedade

26 de agosto de 2013

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Empresas não podem ignorar desafios da sociedade - Ideia Sustentável

Tânia Cosentino, então vice-presidente sênior da Schneider Electric para a América do Sul, relata sua experiência pessoal e explica por que é importante que as empresas não ignorem os desafios da sociedade.

“É um desafio compartilhar minha experiência voltada à sustentabilidade em apenas 12 minutos”, diz Tânia Cosentino, vice-presidente sênior da Schneider Electric para a América do Sul. Segundo a executiva, sua ligação com o tema vem dos laços familiares, especialmente dos pais.

“Eles sempre me ensinaram o valor do trabalho, da ética e do respeito às pessoas e à natureza. Esses valores moldaram a pessoa e a profissional que me tornei”.

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Tânia atuava na França, em 2008, quando a Schneider Electric deu início às discussões efetivas sobre a questão da sustentabilidade no negócio. De cara, um complexo dilema: como uma empresa líder na área de gestão de energia poderia contribuir com a diminuição do consumo e das emissões de carbono sem comprometer seu crescimento? “Falávamos sobre biodiversidade, mudanças climáticas, redução da pobreza. Mas como tudo isso se ligava ao nosso negócio?”, questiona.

“Os desafios da sociedade são os nossos desafios. Uma empresa não pode ignorá-los. Reinventamos o negócio da Schneider para ajudar economias maduras a reduzir o desperdício e as novas a ampliar o nível de acesso da população à energia”.

De volta ao Brasil, em plena crise econômica, a executiva viu-se obrigada a repensar a estratégia. Um momento de grandes dúvidas. Seria possível conciliar o posicionamento da empresa com os cortes de custos?

“Sustentabilidade era algo que eu tinha de considerar. É a perenidade do negócio. Temos hoje uma série de regulamentações a seguir. Elas geram gastos, sim. Mas o custo de não fazer é maior do que o custo de não fazer certo”.

A empresa passou a focar a mensuração das práticas de sustentabilidade. Por meio de um “barômetro”, realiza o acompanhamento das iniciativas delineadas por três eixos – social, ambiental e financeiro. O cumprimento dos objetivos de cada uma delas condiciona os bônus dos líderes da companhia.

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Em paralelo, vieram relatórios de sustentabilidade, iniciativas de valorização da ética – na empresa e com os fornecedores – e investimentos em projetos sociais, como o BipBop. Realizado em parceria com o SENAI, o programa incentiva negócios e investimentos para quem está na base da pirâmide, integrando pessoas com pouca ou nenhuma qualificação profissional ao mercado de trabalho, por meio de um curso com conceitos básicos sobre a área elétrica. No Brasil, está presente em 14 estados e 27 cidades e, em três anos, formou mais de 16 mil jovens.

Segundo Tânia, portanto, vale a pena investir em sustentabilidade.

“Existe retorno financeiro. Basta ter o conceito na agenda, comunicar interna e externamente e dar ao funcionário a oportunidade de contribuir com a melhoria do planeta, pois isso o engaja e o torna mais leal. Os líderes são os modelos que vão inspirar os colaboradores”

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