Os desafios para ser uma Empresa Verde

24 de fevereiro de 2010

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Os desafios para ser uma Empresa Verde - Ideia Sustentável


É por uma boa razão que, mundialmente, empresas de tecnologia se empenham na redução do impacto que exercem sobre o meio ambiente. De acordo com o Gartner, os datacenters respondem por praticamente 1/4 das emissões de CO2 no setor de TI e Comunicações.  A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos – EPA (Environmental Protection Agency) estima que somente os datacenters consumiram, em 2006, aproximadamente 1,5% de toda a energia elétrica norte-americana.
Atualmente, as empresas de TI se empenham muito em reciclagem e na busca de outras fontes alternativas de energia verde.  Elas também fabricam produtos muito mais poderosos, mas consumindo consideravelmente menos energia.  Muitas estão descobrindo formas criativas de reduzir suas emissões de carbono.  Há alguns anos, muito pouco se falava sobre captura de carbono, cadeias verdes de abastecimento e eficiência energética.  Hoje, estes constituem os requisitos mínimos de uma empresa verde – e seus clientes e grupos de interesse querem cada vez mais.
Logo, se a indústria quiser fazer uma contribuição duradoura para o planeta, deve ir além. Mais do que nunca, precisamos colocar de lado o discurso retórico e ir direto ao ponto do que realmente é “verde”. Antes de mais nada, a evolução rumo a uma economia de baixas emissões de carbono demanda nossa volta às pranchas de engenharia para modificar o que vendemos.  Tecnologias energeticamente eficientes são uma parte importante deste quebra-cabeça.  Até o momento, mais de 1,2 milhão de servidores foram virtualizados no mundo inteiro, o que equivale a economizar 8,4 bilhões de quilowatts-hora de eletricidade por ano.  Isso, porém, é apenas a ponta do iceberg.
Substâncias consideradas úteis há uns 20 anos estão sendo paulatinamente eliminadas e substituídas por materiais mais seguros. Não é suficiente, porém, fazer produtos mais verdes. As empresas devem também implantar políticas que vão muito além das exigências definidas nas regulamentações. Na prática, se nos prendermos apenas ao que a lei determina, não teremos as melhores informações ou os melhores incentivos para aprimorar o que fazemos.
Entre outros exemplos, podemos citar o programa 80 PLUS, patrocinado pelo setor de serviços utilitários, bem como a iniciativa sem fins lucrativos CSCI (Climate Savers Computing Initiative), que incentivam as empresas a projetar fontes de energia eficientes, ultrapassando as especificações Energy Star 4.0.  A ferramenta EPEAT (Electronic Product Environmental Assessment Tool), usada na avaliação de produtos eletrônicos sob o ponto de vista ambiental, também revolucionou a forma como compradores públicos e privados de TI comparam os atributos ecológicos dos equipamentos, ao disponibilizar, em um banco público de dados na Internet, critérios simples de avaliação.
Em 2010, haverá perto de sete bilhões de pessoas no planeta, e mais de um bilhão de usuários novos da Internet.  Ao recepcionarmos sua entrada nesta era conectada, precisamos ir além de só demonstrar o compromisso que assumimos com o globo, o que significa substituir promessas retóricas por novas tecnologias, modelos de comparação e inovações que reúnam a busca por um futuro mais limpo e verde.

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