NATURA

– A empresa possui produtos sustentáveis/ verdes destinados ao mercado brasileiro (leia-se soluções já disponíveis no mercado ou com data de lançamento no Brasil)?
Sim. Em 2000, a linha Natura Ekos iniciou um novo ciclo na história da empresa e mostrou que é possível buscar inovação a partir da própria natureza, com produtos formulados à base de ativos sustentáveis, embalagens com menor impacto ambiental, e que promovam o desenvolvimento social e econômico de comunidades produtoras de matérias-primas. A empresa também desenvolve sabonetes em barra a partir do óleo extraído do fruto da palma.
– Quais são esses produtos sustentáveis/ verdes, suas vantagens e a que públicos se destinam?
Em 2007, a empresa começou a vegetalizar toda a linha de óleos corporais. Apoiada em ampla pesquisa, substituirá o uso de óleo mineral, não-renovável, pelo óleo de palma, de origem vegetal. Ao ampliar a gama de sabonetes em barra desenvolvidos a partir do óleo extraído do fruto da palma, a Natura reforça a sua postura e preocupação em  oferecer ao seu consumidor produtos inseridos dentro de um contexto social, ambiental e econômico que envolve o compromisso de utilização de ativos obtidos de forma sustentável.
A Natura é a primeira empresa de cosméticos a utilizar PET reciclado em embalagens. A partir de março de 2010, os frascos de PET virgem, utilizados no envase de produtos da linha Ekos, começam a ser substituídos por recipientes que têm em sua composição 30% de PET reciclado, atendendo ao conceito ecologicamente sustentável dos 3Rs – redução, reutilização e reciclagem – que norteia o desenvolvimento de embalagens da empresa.
A venda de refis, cuja massa média é cerca de 54% menor que a de uma embalagem regular, começou em 1983. Vale ressaltar o engajamento de Consultoras e Consultores na campanha pela venda de refis, que faz parte do Movimento Natura e é um importante incentivo à compra desses produtos.
– Qual o investimento destinado ao desenvolvimento desses produtos?
Em 2008, a empresa investiu cerca de R$ 3,3 milhões em projetos relacionados às mudanças climáticas, o que representa 6% do total de investimentos no período e 58% do total aplicados em meio ambiente pela Natura em projetos ou ações não relacionados aos negócios da empresa e que extrapolam as exigências legais.