Green Campi

Green Campi

Os Centros Universitários Sustentáveis – os chamados Green Campi – já são uma realidade nos Estados Unidos. Em várias universidades que percorri, me deparei com práticas sustentáveis nos campi, onde redução de consumo de água, economia de energia, reciclagem, entre outras, são práticas levadas a sério. A maioria dessas universidades tem um departamento de sustentabilidade que sugere, pesquisa e implementa soluções para o consumo consciente no campus.

Em Harvard, por exemplo, o departamento de sustentabilidade tem acesso a um fundo 12 milhões de dólares para ser reinvestido em novos projetos sustentáveis. O interessante é que, para o projeto ser aprovado, o proponente tem que comprovar um payback de no máximo cinco anos. Em média, os projetos dão um retorno de 27% e economizam U$4 milhões ao ano.

Desde que comecei a trabalhar na área de sustentabilidade, vejo uma série de instituições de ensino fazendo a mudança curricular, debatendo questões como ética, desenvolvimento sustentável, consumo consciente, mercados inclusivos. Mas em paralelo a todo este debate existe uma dificuldade enorme em se começar a influenciar a mudança para sustentabilidade por meio do exemplo. Não estou dizendo que investir em um campus sustentável é a solução.

Mas, a meu ver, é no mínimo uma forma de se ter legitimidade e congruência com o que se discute em sala de aula. Costumo brincar com a expressão “licença para operar”, que é muito comum na linguagem corporativa, dizendo que as escolas precisam da “licença para ensinar”. Isso significa ampliar a visão da educação acerca de suas responsabilidades para além do que se ensina dentro dos muros da universidade e das salas de aula.

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