Na quinta-feira (26/04), acontecerá em Maceió (AL) o encontro “Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs”. O evento será das 9h às 12h30, na Sede da Associação das Irmãs do Sagrado Coração de Jesus, no bairro Serraria. A realização é do Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica, uma iniciativa das organizações Conservação Internacional (CI), Fundação SOS Mata Atlântica e da Associação para Proteção da Mata Atlântica no Nordeste (AMANE). O apoio é do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas.
O objetivo é divulgar o conceito de RPPN e o procedimento para sua criação, as experiências bem sucedidas e as fontes financiadoras para a implementação das reservas no Estado. A programação contará com a participação de representantes das organizações realizadoras do evento e de proprietários de RPPNs no Estado.
Incentivo à criação de RPPNs
No encontro será lançado o XI edital do Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica. Em Alagoas, o Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica já apoiou a criação de 28 RPPNs, que, quando reconhecidas oficialmente, protegerão cerca de 3 mil hectares de mata nativa, contribuindo para a melhoria não só da qualidade de vida da população, mas também para a economia local e a conservação da biodiversidade. No total, o Programa já apoiou a criação de 467 RPPNs no bioma Mata Atlântica.
“De acordo com o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado em maio de 2011 pela SOS Mata Atlântica e o Inpe, a Mata Atlântica cobria originalmente 53% de Alagoas e, atualmente, ocupa apenas 10% do território. Uma grande parcela destes fragmentos florestais existentes no Estado está localizada dentro de propriedades particulares. Por este motivo, é importante que a população conheça o processo de criação das RPPNs”, destaca a coordenadora do Programa de Incentivo às RPPNs, Mariana Machado.
Para a Diretora Executiva da AMANE, Dorinha Melo, é essencial que os proprietários conheçam o processo e os benefícios das RPPNs e os compartilhem entre si. “Para viabilizar as reservas é muito importante que ocorra a articulação dos proprietários de terra na busca por soluções bem sucedidas e apoios financeiros e institucionais. Além disso, é preciso que realizem a troca de experiências e divulguem para outros proprietários os benefícios econômicos e ambientais que as RPPNs podem trazer, facilitando o processo de divulgação”, ressalta Dorinha.
Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
Criada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização privada sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência. Assim, estimula ações para o desenvolvimento sustentável, promove a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobiliza, capacita e incentiva o exercício da cidadania socioambiental. A Fundação desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do Bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável, proteção e manejo de ecossistemas. Mais informações em www.sosma.org.br.
Sobre a Conservação Internacional
A Conservação Internacional (CI) é uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987 com o objetivo de promover o bem-estar humano fortalecendo a sociedade no cuidado responsável e sustentável para com a natureza – nossa biodiversidade global – amparada em uma base sólida de ciência, parcerias e experiências de campo. Como uma organização não governamental (ONG) global, a CI atua em mais de 40 países, distribuídos por quatro continentes.
Em 1988, iniciou seus primeiros projetos no Brasil e, em 1990, se estabeleceu como uma ONG nacional. Possui escritórios em Belo Horizonte-MG, Belém-PA, Brasília-DF e Rio de Janeiro-RJ, além de unidades avançadas em Campo Grande-MS e Caravelas-BA. Para mais informações sobre os programas da CI no Brasil, visite www.conservacao.org.
Sobre a AMANE
A AMANE (Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste), é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) de cunho ambientalista, sem fins lucrativos. Atua em prol da conservação da biodiversidade da Mata Atlântica do Nordeste e do desenvolvimento de benefícios socioambientais. Nasceu em 2005 por meio do Pacto Murici, acordo feito por oito organizações não-governamentais para proteger a região de Murici-AL.
Mais informações:
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