Primeira empresa do setor brasileiro de Papel & Embalagem a iniciar a venda de créditos de carbono, a Celulose Irani (Bovespa RANI3 e RANI4) atingiu em 2009 volume de 200 mil tons de créditos de carbono gerados e vendidos, totalizando uma receita de R$ 12 milhões.
A IRANI iniciou a venda de créditos em 2005, com seu projeto Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Usina de Co-Geração. A Shell e a Cargill tornaram-se clientes da empresa, com a compra de créditos gerados, respectivamente, entre 2005 e 2007, e 2008 e 2012. Nos últimos quatro anos foram gerados e contabilizados 613mil CERs, créditos que somam um total líquido de 6,9 milhões de reais.
Com o sucesso da iniciativa, em 2008, a IRANI teve outro projeto de MDL aprovado , o da Estação de Tratamento de Efluentes. A EcoSecurities fechou contrato com a empresa referente aos créditos gerados entre os anos de 2008 e 2012. Estão em fase de emissão 53.247 créditos, gerando um valor para a IRANI de aproximadamente 2,3 milhões de reais.
Em 2008, ainda foram negociados no mercado voluntário 58.689 créditos de carbono advindos deste projeto, gerando um valor liquido para a IRANI de 431 mil reais. No total, em 2008, a empresa teve receitas liquidas de R$ 5,1 milhões com venda de créditos de carbono gerados no ano.
“Os resultados da IRANI formam um case prático de gestão do carbono. Geramos ganhos ambientais, sociais e econômicos, como preconiza o conceito de gestão do ‘tripple bottom line'”, completa Odivan Cargnin, Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com Investidores da IRANI.
Sobre os projetos
A “Usina de Co-geração”, instalada em 2005, é uma caldeira de combustão de biomassa (resíduos do processo de produção de celulose) que gera energia para uso da fábrica de papel, localizada em Vargem Bonita – SC. O projeto foi reconhecido como um Mecanismo de Desenvolvimento Limpo que, aprovado pela Organização de Nações Unidas (ONU) em julho de 2006, possibilitou à empresa se tornar, em setembro do mesmo ano, a primeira do setor no Brasil e a segunda no mundo a ter créditos de carbono emitidos pelo Protocolo de Kyoto. O MDL da Usina Co-geração foi reconhecido em 2005 com capacidade para redução de CO2 certificada de aproximadamente 160.000 toneladas por ano, de 2005 a 2026.
O 2º Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL da “Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)”, é uma estação para o tratamento de água utilizada na produção da fábrica de papel. O mecanismo usado para o tratamento era a degradação anaeróbica, que emitia metano. O Mecanismo da ETE baseia-se na degradação aeróbica da matéria orgânica presente, evitando a emissão desse gás que interfere no clima global. Foi o primeiro MDL de Efluentes registrado na ONU em toda a América Latina, e o primeiro no mundo a utilizar apenas a metodologia de pequena escala AMS.III.I, sistemas aeróbicos. O MDL ETE foi reconhecido em 2008, com capacidade para redução de CO2 certificada de aproximadamente 55.553 toneladas por ano, de 2008 a 2029.
Sobre a Celulose Irani
Fundada em 1941 e controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional Grupo Empresarial da Região Sul do país, a Celulose Irani é hoje considerada uma das maiores empresas do setor de papel kraft e embalagem em papelão ondulado.
Produz celulose e papéis kraft, chapas e embalagens de papelão ondulado, resinas e móveis de madeira reflorestada para os mercados interno e externo. Conta atualmente com uma equipe de 1879 colaboradores, distribuídos pelas unidades Papel – Vargem Bonita-SC, Embalagem – Vargem Bonita-SC e Indaiatuba-SP, Móveis – Rio Negrinho-SC e Resinas – Balneário Pinhal-RS, além de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e escritórios em São Paulo-SP, Joaçaba-SC e Porto Alegre-RS.
Mais informações:
A4 Comunicação
Tel.: (11) 3897.4122
Denise Almeida – [email protected]
Neila Carvalho – [email protected]
www.irani.com.br
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