Raïssa Lumack | Coca-Cola: Empresas atentas à diversidade estarão mais preparadas para atender os clientes

14 de novembro de 2016

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Raïssa Lumack | Coca-Cola: Empresas atentas à diversidade estarão mais preparadas para atender os clientes - Ideia Sustentável

Em sua vídeo-palestra, Raïssa Lumack, vice-presidente de Recursos Humanos da Coca-Cola Brasil, comenta os desafios da inserção e desenvolvimento do tema da diversidade na agenda corporativa.

“Quem toma as decisões sobre os nossos negócios e produtos? Quem tem crescido em seu poder aquisitivo nos últimos anos? São as mulheres”.

Com esta frase de seu CEO global, Raïssa Lumack iniciou sua palestra no encontro de 2016 da Plataforma Liderança com Valores propondo uma reflexão sobre os desafios de inserir o tema da diversidade na estratégia das empresas.

O foco atual da Coca-Cola é desenvolver a questão da equidade de gênero. No vídeo, Raïssa confessa que, ao assumir um cargo de liderança na companhia e ter seu primeiro contato com o tema, não entendia sua real relevância. Ela pensava, como é comum em muitas empresas, que se uma pessoa é competente, não precisa de ajuda. Entretanto, ao longo dos anos, compreendeu que “a ‘ajuda’ é uma ação afirmativa, e que o tempo, sozinho, não corrige alguns desequilíbrios sociais”.

Segundo pesquisas recentes do IBGE e Datafolha, realizadas em 2015 e 2016, ainda é comum identificar situações em que mulheres recebem, em média, um salário de 20 a 30% inferior ao de um homem ocupando o mesmo cargo. Já os negros, de acordo com levantamento da Folha de S. Paulo, ocupam apenas 18% dos cargos de destaque nas empresas, enquanto representam 50,7% da população brasileira.

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Para corresponder às expectativas de um mercado tão multicultural como o brasileiro, a Coca-Cola percebeu que seria preciso entender a fundo seus consumidores no país e, para isso, deveria refletir essa diversidade no ambiente da própria companhia.

Inicialmente, foi criado um comitê de mulheres a fim de discutir os motivos que impediam seu crescimento na empresa. Posteriormente, este mesmo comitê passou a integrar pessoas com deficiência, afrodescendentes e millennials, expandindo as discussões.

Nas discussões do Comitê, Raïssa e suas equipes tiveram um de seus mais importantes insights: as preocupações da empresa vinham se concentrando apenas em educar as mulheres para o tema da diversidade, esquecendo que os homens também precisam ser educados para lidar com os desdobramentos do conceito na organização, como a tendência de terem cada vez mais colegas mulheres e, muitas vezes, em cargos de liderança.

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