Que tal uma nova série pra assistir?

8 de agosto de 2018

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Que tal uma nova série pra assistir? - Ideia Sustentável

Vem aí uma série inédita e imperdível. Mas não trata de ficção, aventura, nem de comédia, muito menos de mistério. São histórias reais que falam de um tema essencial e complexo: pessoas. Pessoas e seus desafios de construir relações transparentes e abertas às diferenças. De fazer negócios de forma ética e sem prejuízos à sociedade a ao meio ambiente. De colaborar, enfim, com a criação de culturas empresariais – e de um planeta – mais sustentáveis.

Cada capítulo dessa nova série é narrado por um executivo de grandes companhias que compreenderam uma premissa fundamental de atuação: o avanço da sustentabilidade nas organizações passa pela incorporação do conceito aos valores (e práticas) dos profissionais que as compõem. Das pessoas, portanto, que as compõem.

Serão 10 episódios de aproximadamente 10 minutos. Eles têm de rápidos o que têm de inspiradores. De informativos o que têm de provocativos. E é por essa combinação de agilidade com potencial de utilidade – tanto para quem dirige organizações e equipes quanto para quem, independente de cargo ou função, quer dar mais significado ao seu trabalho – que decidi adiantar duas das inúmeras lições contidas na série Líder 2030 Talks: RH & Cultura de Sustentabilidade. Vamos a elas.

Sem estratégia específica de sustentabilidade, sem colaboradores efetivamente sustentáveis

Brincadeiras à parte com a atual febre por séries online, os 10 novos vídeos do acervo de 120 palestras da Plataforma Liderança Sustentável – projeto que a consultoria Ideia Sustentável realiza há sete anos com o objetivo de mapear e disseminar histórias de líderes consagrados em sustentabilidade para inspirar novos líderes a agir com foco no tema – precisam ser vistos pelo maior número possível de profissionais dos mais diversos setores e cargos.

Quem já acredita no valor da sustentabilidade terá acesso às melhores práticas do mercado, seja para aprender, seja para aprimorar ações em andamento.

Quem ainda tem resistência ouvirá da boca de altos executivos a importância de se colocar o tema na agenda das organizações, seja para reduzir riscos legais e operacionais, seja para colher benefícios como redução do consumo e do desperdício de recursos naturais, reconhecimento de clientes, preferência de investidores e maior atratividade (e também retenção) de talentos.

E a maioria das 10 novas histórias selecionadas pela Plataforma, com base em metodologia própria e critérios eminentemente técnicos, apresenta em comum a preocupação com o desenvolvimento de estratégias de sustentabilidade que, de alguma maneira, servem como diretriz para a área de Recursos Humanos desenhar seus programas de formação de lideranças e profissionais mais sustentáveis. Se não estiverem alinhados aos principais desafios socioambientais das empresas, esses treinamentos se tornam abstratos, vagos. Às vezes, os conteúdos podem até parecer profundos na teoria, mas, no dia a dia, revelam-se impraticáveis.

Braskem, Itaú Unibanco, Duratex, Novelis, Algar Telecom, Vale e Nespresso são exemplos de empresas que compreenderam a necessidade de conectar os esforços das áreas de Sustentabilidade e Recursos Humanos a partir de estratégias criadas para solucionar desafios socioambientais. Algumas até incorporaram suas aspirações sustentáveis à missão, à visão e aos valores corporativos.

Esse movimento fica bastante claro na palestra de Marcelo Arantes, VP de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável da Braskem, quando o executivo comenta o uso de ciclos temáticos para desenvolver líderes e colaboradores em questões que podem influenciar o desempenho da empresa nas metas dos seus 10 macro-objetivos de sustentabilidade, como respeito aos direitos humanos e à diversidade. E se evidencia também nas apresentações de Claudia Politanski, VP de RH e Comunicação Corporativa do Itaú Unibanco; Luciana Alvarez, gerente de Sustentabilidade e Comunicação da Duratex; Glaucia Teixeira, VP de RH da Novelis América do Sul; Cristiana Heluy, head de Comunicação e Sustentabilidade da Algar Telecom; e Fernanda Zardo, gerente de Educação Corporativa da Vale. Todas elas mostraram-se muito preocupadas em destacar como as estratégias de sustentabilidade de suas empresas, com seus pilares, objetivos, metas e indicadores claros, visam, acima de tudo, ao desenvolvimento de culturas corporativas mais sustentáveis, o que impacta diretamente no papel do RH de elaboração de crenças e princípios alinhados ao conceito de sustentabilidade.

Vejamos o caso da Nespresso, contado pela head de RH da companhia, Marcia Bertolini. A empresa suíça concentra importantes impactos sociais e ambientais na produção do café e no descarte das cápsulas. Diante desse cenário, a área de Sustentabilidade, em parceria com a de RH, realiza treinamentos para responder às duas frentes, com a formação, de um lado, de técnicos agrícolas que orientam os produtores rurais com critérios de sustentabilidade e, de outro, vendedores que devem conhecer e saber explicar aos clientes os diferenciais sustentáveis dos produtos da marca, além de convencê-los a devolver nas lojas as cápsulas usadas e, assim, garantir a destinação adequada para reciclagem.

Sem sustentabilidade na agenda de cada área, sem sustentabilidade na empresa como um todo

Outra tese presente nas 10 novas palestras da Plataforma Liderança Sustentável diz respeito à responsabilidade compartilhada pelos avanços da sustentabilidade na empresa. Em outras palavras, se apenas a própria área de Sustentabilidade e a de Recursos Humanos assumirem o compromisso de promover o tema, seus esforços serão em vão. De que adiantariam embalagens mais sustentáveis sem ações de marketing para mostrar ao consumidor final o valor agregado dos produtos? Ou qual a função de definir aspirações “mais nobres” para a companhia sem que a Comunicação valorize práticas da empresa que visam algo mais do que ao lucro a qualquer custo?

Na Coca-Cola, como narra Andrea Mota, diretora de Sustentabilidade, o CEO aposta pessoalmente em uma estratégia de job rotation para ampliar a ressonância dos princípios e práticas de sustentabilidade na empresa. Ele estabeleceu uma agenda em que seus executivos high potential devem adquirir experiência na área. A ideia é retroalimentar profissionais de outras especialidades com os valores do desenvolvimento sustentável e o próprio setor de sustentabilidade com diversos conhecimentos, como os de Marketing, Operações e Comunicação.

A ideia de “espalhar a mensagem” também é forte na Ambev, onde a alta liderança encarregou os times de RH e Sustentabilidade de realizar uma reinterpretação da tão conhecida cultura da empresa para entender como os valores do desenvolvimento sustentável se integravam à missão e visão da empresa. Na série, quem conta a história é Renato Biava, diretor de Pessoas da cervejaria, que destaca o papel da Comunicação de incluir as questões socioambientais nos conteúdos de engajamento interno, com um exercício incansável de readequação de mensagens para destacar compromissos e práticas relacionados ao tema. Na mesma linha, a Volvo criou o portal Liderando um Novo Futuro, canal de comunicação interna voltado a líderes e funcionários da empresa, para concentrar informações sobre sustentabilidade e sua importância para os negócios. Importância reiterada na palestra de Carlos Ogliari, VP de RH e Assuntos Corporativos da montadora, ao ressaltar como as preocupações com segurança e meio ambiente perpassam os 90 anos da organização.

Várias histórias, uma crença em comum

Como você deve ter percebido, os capítulos da série abordam estratégias diversas e são independentes entre si, mas dividem uma crença: sustentabilidade depende da vontade de investidores e lideranças, mas só acontece, na prática, se estiver entre os drivers de motivação de todas as pessoas que formam as empresas.

A série não apresenta histórias “replicáveis” a quaisquer contextos, mas contém insights inspiradores e provocativos para todos os cenários.

Mais do que entretenimento, é uma ferramenta educacional de formação de pessoas.
De reflexões sobre tomadas de decisão.
Sobre o poder da colaboração.

Não perca. Recomendo.

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