Com base em toda a sua trejatória em sustentabilidade e atentando-se aos desafios socioambientais da atualidade, a Cervejaria AmBev desenvolveu a primeira aceleradora de startups para soluções ambientais. Foram mais 400 iniciativas inscritas no projeto, das quais 11 foram selecionadas para apresentarem seus projetos a diversos stakeholders com potencial de investimentos, além de integrantes do ecossistema da sustentabilidade.
As apresentações ocorreram no dia 27 de março, e a vencedora se apresentará em um pitch na ONU, em Nova York, promovido pelo Pacto Global.
Durante o evento, Rodrigo Figueiredo, VP de Sustentabilidade e Suprimentos da AmBev, conversou com a equipe da Ideia Sustentável sobre a iniciativa da empresa e a importância de uma liderança com valores.
O objetivo da AmBev, com a criação da Aceleradora 100+, é juntar startups com potencial de criar soluções transformadoras para a comunidade como um todo.
Para o idealizador da aceleradora, Rodrigo Figueiredo, o que mais o surpreendeu no projeto foi o engajamento e a colaboração das startups. Segundo ele, todas as participantes apresentaram projetos incríveis e soluções inovadoras, e o fato de apenas uma ser selecionada para se apresentar em Nova York não significa que as demais não poderão dar continuidade ao seu projeto. Durante o evento de apresentação, as startups tiveram a oportunidade de conversar com investidores e buscar parcerias para potencializar a sua atuação.
“Para um negócio ser sustentável, ele precisa ser viável e causar impacto. Com iniciativas assim, em que há parcerias e colaboração, todos ganham. E, ainda, servem como exemplo para que ações parecidas ocorram pelo mundo”, explica Rodrigo.
A aceleradora está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável lançados pela ONU, e também faz parte da Plataforma 100+ da AmBev, movimento da empresa que reúne ações de impacto positivo.
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Segundo Rodrigo Figueiredo, empresas de grande porte – e que causam grandes impactos – tem um alto poder de influência a favor da sustentabilidade. Suas ações tornam-se referência e são usadas como exemplo para que outras instituições, grandes e pequenas, realizem ações parecidas.
“As marcas têm o potencial de gerar impacto positivo e difundir o conceito de sustentabilidade através de suas ações. E, ainda, por meio da comunicação, podem educar e conscientizar o consumidor e o público em geral”.
Rodrigo também afirma que as empresas que não adotarem uma política de sustentabilidade irão perder cada vez mais consumidores: “a nova geração de jovens é muito consciente. Eles se conectam com as marcas que possuem valores e com seus produtos. Para as empresas, é um investimento de longo prazo. As que não promoverem esses valores perderão a nova geração como futuros clientes”.
Além disso, para que uma empresa tenha uma política de sustentabilidade eficaz, é necessário engajamento da alta liderança. Segundo o VP da AmBev, quando a sustentabilidade “está no DNA da empresa”, as ações acontecem naturalmente, e de forma genuína. Entretanto, é preciso engajamento de todos os líderes, para que, então, não seja necessária uma área específica que se preocupe com os valores de sustentabilidade, pois eles estarão presentes, de forma espontânea e autêntica, em toda a sua cadeia de valor.
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Escrito por Marcos Cardinalli
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